Sequestrador de ônibus mostrava ‘perturbação mental’, diz Witzel
Em coletiva, governador afirmou que ação da PM na Ponte Rio-Niterói ocorreu sem erros
O governador do Rio de Janeiro, Wilson Witzel, afirmou que William Augusto da Silva, que sequestrou um ônibus com 37 reféns na Ponte Rio-Niterói na manhã desta terça-feira, 20, demonstrou “perturbação mental” durante as conversas com os negociadores. “Ele dizia que queria parar o Estado”, explicou Witzel durante entrevista no Palácio Guanabara, sede do governo fluminense.
William Augusto da Silva foi morto por um atirador de elite da Polícia Militar às 9h18. Ele sequestrou um ônibus às 5h25 e manteve 37 pessoas como reféns. De acordo com Witzel, William pendurou garrafas com gasolina no teto do veículo e segurava um isqueiro no momento em que foi morto.
Witzel disse que a família de William será amparada pelo Estado e que fez uma oração com os reféns pela vida do sequestrador ainda dentro do ônibus. “Se erros acontecem, nós temos que corrigi-los. Hoje não teve erro”, afirmou.
O governador também comentou as imagens em que ele aparece correndo e celebrando após William ser baleado. “Não me contive porque nenhum refém morreu. No momento em que eu desci do helicóptero, as pessoas aplaudiram, não porque matamos um indivíduo, mas por salvarmos 37 pessoas”, disse.