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São Paulo terá centro de memória da cultura judaica

Por Edison Veiga São Paulo – Até o fim deste ano, São Paulo ganhará um centro de memória dedicado à cultura judaica. O espaço funcionará na mais antiga sinagoga paulista, a Kehilat Israel, que fica na Rua da Graça, coração do Bom Retiro, região central da cidade. Inaugurada em 1912, a sinagoga passa por reforma […]

Por Da Redação
4 jul 2012, 08h30
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  • Por Edison Veiga

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    São Paulo – Até o fim deste ano, São Paulo ganhará um centro de memória dedicado à cultura judaica. O espaço funcionará na mais antiga sinagoga paulista, a Kehilat Israel, que fica na Rua da Graça, coração do Bom Retiro, região central da cidade. Inaugurada em 1912, a sinagoga passa por reforma e deve ser reaberta até dezembro, para comemorar o centenário do templo já com o Memorial da Imigração Judaica em funcionamento.

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    “Vamos detalhar como foram as seis grandes ondas migratórias de judeus ao Brasil e também contar a história do bairro do Bom Retiro, onde a colônia primeiro se instalou na cidade”, explica Daniel Anker, integrante do Conselho Curador do Memorial.

    O acervo está sendo montado graças a doações da comunidade judaica. Entre as preciosidades já conseguidas, há amuletos judaicos, antigos manuscritos, uma lamparina alemã de Shabat do fim do século 19 e um livro de poemas sobre a Inquisição, editado em Nápoles em 1630.

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    “Também estará em exposição a primeira ‘responsa’ rabínica do Brasil, datada de 1637”, conta Anker. Trata-se de uma história um tanto prosaica. Os primeiros judeus a viverem no Brasil, no Recife, ficaram em dúvida se deviam fazer as orações que pediam por chuva, porque tinham receio de que isso pudesse prejudicar suas lavouras. Eles então escreveram a um sábio rabino, Chayim Shabetai de Salônica, na Grécia, para saber a opinião dele. A resposta do rabino os isentou da obrigação da reza.

    Campanha

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    O memorial está sendo implementado – e será gerido – pela instituição beneficente israelita Ten Yad. A organização tem feito uma campanha entre integrantes da comunidade judaica para enriquecer o acervo. “Queremos angariar relíquias com as famílias”, explica Anker. “Estamos interessados em documentos antigos, passaportes, ketubot (contratos matrimoniais judaicos), chanukiot (candelabros judaicos), fotos e objetos de culto judaico.”

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    Interessados em ceder peças ao Memorial da Imigração Judaica podem entrar em contato pelo telefone (11) 3811-1314 ou pelo e-mail meimju@gmail.com.

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    Até agora, já foram arrecadados mais de 200 itens documentais e 30 objetos. “Essa história ia se perder com o passar do tempo. Por isso a importância desse memorial”, diz o conselheiro do memorial.

    “A exposição desse material é uma homenagem aos pioneiros dessa história e a todos que lhe deram continuidade. É também um tributo ao Brasil que tão bem recebe todos os imigrantes”, afirma Anker. As informações são do jornal O Estado de S.Paulo.

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