Aviso das consultoras: o figurino é muitas vezes determinante na hora de uma promoção. Aviso dos estilistas: nem i infinitamente repetido terninho é à prova de erro. Quem foi que disse que ser mulher e profissional é fácil? Ninguém.
Na hora de se arrumarem para trabalhar, para infelicidade dos recrutadores e especialistas em carreiras, muitas mulheres continuam a incorrer em erros que não fazem bem às suas aspirações profissionais. O primeiro e mais generalizado é acreditar no mantra tantas vezes repetido de que “não existe ditadura da moda� e �cada um pode usar o que quer”.
Na verdade, não pode. “Na área corporativa, as roupas falam pelas pessoas, inclusive, ou principalmente, na hora de avançar na carreira. E elas têm de falar bem. Por isso, é importante conhecer o seu tipo físico, e o código de vestuário da empresa e saber fazer a mistura correta”, diz Fernanda Campos, sócia-diretora da Mariaca, empresa de treinamento e recrutamento de executivos.
A segunda atitude profissionalmente indesejável incorre no exagero oposto: mulheres que gostam tanto de moda que não resistem a usar as últimas novidades � assimetrias, recortes e, ultimamente, até a encantadora dupla short e salto alto, uma graça para ir à faculdade, passear no shopping ou sair à noite e uma desgraça para quem tem um emprego e planos de prosperar.
Não precisa repetir, mas a consultora Gloria Kalil repetiu em palestra para funcionários de uma grande empresa na semana passada: “Roupa social, em especial a de balada, é uma coisa; roupa profissional é outra”.
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