Assine VEJA por R$2,00/semana
Continua após publicidade

Ronnie Lessa e Élcio Queiroz viram réus pela morte de Marielle Franco

Juiz determinou que sargento reformado e ex-PM sejam transferidos para presídios federais fora do Rio e cita ligação com milícias

Por Guilherme Venaglia Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 15 mar 2019, 19h32 - Publicado em 15 mar 2019, 18h20
  • Seguir materia Seguindo materia
  • O juiz Gustavo Kalil, do 4º Tribunal do Júri do Rio de Janeiro, recebeu a denúncia apresentada pelo Ministério Público e tornou réus o sargento reformado Ronnie Lessa e o ex-policial Élcio Queiroz, acusados de executar a vereadora do Rio de Janeiro Marielle Franco e seu motorista, Anderson Gomes.

    Publicidade

    Kalil também aceitou a transferência dos presos para uma unidade federal de segurança máxima, a ser determinada pelo Departamento Penitenciário Nacional (Depen). A saída dos presos do Rio foi considerada “necessária” para a garantia da segurança pública no estado e para evitar que sejam cometidos novos delitos, “vez que os acusados teriam, como argumentou o MP, ligações com suposta organização miliciana composta por policiais militares da ativa”.

    Publicidade

    O juiz determinou que bens móveis e imóveis em nome de Lessa e de Queiroz sejam apreendidos para garantir os recursos de indenizações, que podem ser pagas à família de Marielle, caso eles sejam condenados pelo crime.

    O magistrado ainda citou, na sua decisão, um depósito de 100.000 reais, feito em dinheiro e na boca do caixa, na conta de Ronnie Lessa em 9 de outubro de 2018. Uma denúncia anônima telefônica, feita em outubro, relatou à Justiça que a morte de Marielle foi encomendada por 200.000 reais.

    Dados do sigilo telemático de Lessa indicaram, ainda, que ele teria feito diversas buscas relacionadas ao crime e que manifestavam seu repúdio a determinados políticos e partidos à esquerda. Entre as informações que ele buscou, estão familiares do deputado federal Marcelo Freixo (PSOL-RJ), aliado de Marielle, a ex-presidente Dilma Rousseff (PT) e dirigentes da Anistia Internacional, entidade que cobra o esclarecimento do assassinato da vereadora.

    Publicidade
    Publicidade

    Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

    Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

    Domine o fato. Confie na fonte.

    10 grandes marcas em uma única assinatura digital

    MELHOR
    OFERTA

    Digital Completo
    Digital Completo

    Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

    a partir de R$ 2,00/semana*

    ou
    Impressa + Digital
    Impressa + Digital

    Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

    a partir de R$ 39,90/mês

    *Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
    *Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

    PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
    Fechar

    Não vá embora sem ler essa matéria!
    Assista um anúncio e leia grátis
    CLIQUE AQUI.