Rompimento de barragem deixa indígenas com baixa oferta de água potável
Funai afirmou que mais de 80 índios que vivem à margem do rio Paraopeba estão com pequenas reservas de água por causa de mar de lama
Por Redação
29 jan 2019, 17h53
Uma indígena da tribo Pataxo Ha-ha-hae observa peixes mortos perto do rio Paraopeba, depois do rompimento de uma barragem de rejeitos da mineradora brasileira Vale SA, em São Joaquim de Bicas, perto de Brumadinho, Minas Gerais - 28/01/2019 (Adriano Machado/Reuters)
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A Fundação Nacional do Índio (Funai) informou que o rompimento da barragem em Brumadinho, Minas Gerais, deixou integrantes de uma aldeia indígena à margem do rio Paraopeba com acesso a uma oferta limitada de água potável. Os índios são da aldeia Naõ Xohã, no município de São Joaquim de Bicas no estado mineiro.
Segundo nota da Funai, mais de 80 índios que vivem à margem do rio estão com “pequenas reservas de água” após o rompimento da barragem ter gerado um mar de lama e rejeitos de mineração que poluiu o manancial e destruiu instalações da própria Vale e comunidades locais. Ainda, a fundação afirmou ter enviado uma equipe de apoio aos indígenas.
“Eles estão em uma área segura em relação à posição do rio e até domingo nos informaram que tinham pequenas reservas de água”, afirmou o coordenador regional da Funai em Governador Valadares (MG), Jorge Luiz de Paula, na nota. Não houve feridos.
A Funai disse que “disponibilizou um caminhão para arrecadar doações de água que serão levadas à aldeia nesta segunda-feira” e a medida teria sido tomada após um pedido da ministra da Mulher, Família e Direitos Humanos, Damares Alves, e de voluntários.
1/25 Membro da equipe de resgate recebe jatos de água para remoção de lama proveniente do rompimento de barragem em Brumadinho - 13/02/2019 (Washington Alves/Reuters)
2/25 Membro da equipe de resgate recebe jatos de água para remoção de lama proveniente do rompimento de barragem em Brumadinho - 13/02/2019 (Washington Alves/Reuters)
3/25 Cachorro resgatado é lavado para remoção de lama proveniente do rompimento de barragem em Brumadinho - 13/02/2019 (Washington Alves/Reuters)
4/25 Equipe de resgate buscam vítimas em carro submerso no rio Paraopeba em Brumadinho, Minas Gerais - 05/02/2019 (Adriano Machado/Reuters)
5/25 Chewbacca, cão utilizado pelos bombeiros em resgates, auxilia na busca por vítimas após o rompimento de barragem da mineradora Vale, em Brumadinho (MG) - 31/01/2019 (Mauro Pimentel/AFP)
6/25 Chewbacca, cão utilizado pelos bombeiros em resgates, auxilia na busca por vítimas após o rompimento de barragem da mineradora Vale, em Brumadinho (MG) - 31/01/2019 (Mauro Pimentel/AFP)
7/25 Bombeiro hidrata cão farejador após operação de resgate de vítimas do rompimento de barragem em Brumadinho (MG) - 30/01/2019 (Adriano Machado/Reuters)
8/25 Cão farejador auxilia bombeiro em operação de resgate de vítimas do rompimento de barragem em Brumadinho (MG) - 30/01/2019 (Adriano Machado/Reuters)
9/25 Membro da equipe de resgate carrega galo sobrevivente do rompimento de barragem em Brumadinho, Minas Gerais - 30/01/2019 (Adriano Machado/Reuters)
10/25 Bombeiros recuperam corpo com a ajuda de um helicóptero em Brumadinho, Minas Gerais - 29/01/2019 (Rodney Costa/picture alliance/Getty Images)
11/25 Membros de equipe de resgate procuram vítimas durante o quinto dia de buscas após o rompimento de barragem da mineradora Vale, em Brumadinho (MG) - 29/01/2019 (Washington Alves/Reuters)
12/25 Membro de equipe de resgate após retornar das buscas de vítimas do rompimento de barragem em Brumadinho (MG) - 27/01/2019 (Adriano Machado/Reuters)
13/25 Membro de equipe de resgate limpa as luvas cobertas de lama, após rompimento de barragem nos arredores de Brumadinho (MG) - 27/01/2019 (Adriano Machado/Reuters)
14/25 Bombeiro gesticula durante operação de resgate de vítimas após rompimento de barragem nos arredores da cidade de Brumadinho (MG) - 27/01/2019 (Adriano Machado/Reuters)
15/25 Membro da equipe de resgate se emociona após a missão de salvamento devido ao rompimento da barragem da Vale em Brumadinho, Minas Gerais - 28/01/2019 (Adriano Machado/Reuters)
16/25 Bombeiro e cão farejador durante operação de resgate de vítimas após rompimento de barragem da mineradora Vale, em Brumadinho (MG) - 27/01/2019 (Douglas Magno/AFP)
17/25 Membro de equipe de resgate procura vítimas após rompimento de barragem em Brumadinho (MG) - 28/01/2019 (Adriano Machado/Reuters)
18/25 Membros de equipe de resgate procuram vítimas após rompimento de barragem em Brumadinho (MG) - 28/01/2019 (Adriano Machado/Reuters)
19/25 Membro de equipe de resgate procura vítimas do rompimento de barragem em Brumadinho (MG) - 28/01/2019 (Douglas Magno/AFP)
20/25 Bombeiro reage durante operação de resgate de sobreviventes e vítimas do rompimento de barragem em Brumadinho (MG) - 28/01/2019 (Douglas Magno/AFP)
21/25 Bombeiros descansam durante operação de resgate após rompimento de barragem em Brumadinho (MG) - 28/01/2019 (Washington Alves/Reuters)
22/25 Membros de equipes de resgate se lavam após operação de busca por vítimas do rompimento de barragem em Brumadinho (MG) - 27/01/2019 (Pedro Vilela/Getty Images)
23/25 Bombeiro durante operação de resgate de vítimas após rompimento de barragem em Córrego do Feijão, nos arredores da cidade de Brumadinho (MG) - 27/01/2019 (Pedro Vilela/Getty Images)
24/25 Membros de equipe de resgate procuram vítimas após rompimento de barragem nos arredores da cidade de Brumadinho (MG) - 28/01/2019 (Adriano Machado/Reuters)
25/25 Corpo de Bombeiros realiza resgate após rompimento de barragem em Brumadinho, cidade da Grande Belo Horizonte, Minas Gerais - 25/01/2019 (Rede Record/Reprodução)
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De acordo com a Funai, o presidente da instituição, Franklimberg de Freitas, tem articulado para que as equipes que atuam no local do incidente em Minas Gerais apoiem as populações indígenas impactadas. No entanto, a nota afirma que já houve contato com a câmara técnica que lidera as ações na área, “mas o foco das doações e do atendimento médico ainda está nas vítimas do desastre”.
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