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Relembre cinco frases desastrosas do prefeito do Rio, Marcelo Crivella

Nesta segunda-feira (3), Crivella culpou a população pelas enchentes que mataram quatro pessoas na Região Metropolitana

Por Da redação
3 mar 2020, 12h35
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  • O prefeito do Rio, Marcelo Crivella (Antonio Scorza/Agência O Globo)

    A menos de um ano de finalizar seu mandato, o prefeito do Rio de Janeiro, Marcelo Crivella (PRB), angariou, mais uma vez, a antipatia das redes sociais ao responsabilizar a população pelas enchentes que mataram três pessoas na capital e uma na Baixada Fluminense. “Todas as nossas encostas são perigosas (…) as pessoas gostam de morar ali perto porque gastam menos tubos para colocar cocô e xixi e ficar livre daquilo”, afirmou o prefeito, em uma transmissão nas suas redes sociais, na tarde do último domingo.

    Nesta segunda-feira (3), em visita ao bairro do Realengo, um dos mais castigados pela chuva, Crivella prosseguiu com o comentário: “A culpa é de grande parte da população, que joga lixo nos rios frequentemente” afirmou, antes de ser atingido no ombro e na testa por um punhado de barro arremessado por um morador local. A declaração levou o prefeito, que é pré-candidato à reeleição, aos assuntos mais citados do Twitter. Relembre, abaixo, outras falas desastrosas de Crivella:

    Balsa Família

    Em fevereiro de 2018, quando as enchentes de verão causaram transtorno do Rio, Crivella estava em Brasília, pedindo recursos ao então ministro da Fazenda Henrique Meirelles. De lá, soltou a pérola: “Lá em São Paulo também tem enchente. Vão até lançar um programa novo, o Balsa Família!”

    Rocinha feinha

    Em visita à comunidade da Rocinha em março de 2018, o prefeito anunciou um projeto de reforma na região. Tudo estava bem, até a página dois. “A ideia nossa é que as pessoas, quando passem pela Lagoa-Barra, olhem pra cá e tenham ideia de uma comunidade arrumada, bonita, de um povo trabalhador, enfim… Hoje ela está muito feinha”.

    Vaidade do Ministério Público

    Contrariado com a decisão da Justiça de manter a interdição da Avenida Niemeyer, cujas encostas corriam risco de desabamento em meados de maio do ano passado, o prefeito atirou contra o Ministério Público. “É a vontade de estar no palco, no proscênio, na ribalta, de juízes, de gente do MP e também da Justiça que não se põem no seu lugar. Deveriam se colocar no seu lugar e permitir que a administração pública seja feita pelo prefeito”, protestou.

    Ciclovia Vasco da Gama

    Não satisfeito em atacar a Justiça, Crivella debochou da ciclovia Tim Maia, que sofrera seu segundo desabamento por causa das chuvas. “Tem muito vascaíno aqui, não? (…) O pessoal está me sugerindo aqui de colocar o nome da ciclovia de Vasco da Gama. Está caindo muito”, disse o prefeito.

    Juíza de parar o trânsito

    A propósito, a interdição que tanto irritou Crivella foi determinada pela juíza Mirela Erbisti, da 3ª Vara de Fazenda Pública. Meses depois do imbróglio, o prefeito falou sobre a magistrada: “A juíza tem seus 40 anos e é muito bonita, tem uma beleza de parar o trânsito, mas não precisa praticar, né, pessoal?”. E completou: “já passaram 100 dias. Pergunto: caiu alguma coisa? Interessante, né? Porque é difícil achar mulher teimosa. Isso é raro, né, gente? Normalmente, elas concordam”.

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