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PT veta destinação de dinheiro para candidatos de outros partidos

Decisão pode ter impacto em acordos eleitorais em várias cidades, a exemplo de São Paulo, onde o partido apoia Guilherme Boulos

Por Hugo Marques Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 17 jul 2024, 12h24 - Publicado em 17 jul 2024, 11h01
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  • A Comissão Executiva Nacional do Partido dos Trabalhadores aprovou resolução que impõe critérios para distribuição dos recursos do Fundo Especial de Financiamento de Campanha, o chamado fundo eleitoral, para as eleições municipais deste ano, que vai escolher prefeitos e vereadores.

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    Na resolução, o PT proíbe a destinação de dinheiro para candidatos de outras legendas, mesmo que sejam apoiados pelo partido. “O Partido dos Trabalhadores não destinará recursos do FEFC a outros partidos”, diz o artigo 8º do texto. Essa decisão pode ter efeito nas alianças em várias cidades, especialmente nos grandes colégios eleitorais.

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    Guilherme Boulos conta com dinheiro do PT

    Por determinação do presidente Lula, o PT decidiu apoiar em São Paulo a candidatura de Guilherme Boulos (PSOL), que não só conta com apoio financeiro do partido como vem reivindicando a ajuda nos últimos dias. O pedido de Boulos faz sentido, já que o PT receberá este ano 619 milhões de reais do fundo eleitoral, enquanto o PSOL terá apenas 126 milhões de reais à disposição.

    Se a resolução for seguida à risca, o PT, em tese, teria ainda mais dificuldades para fechar alianças eleitorais em 2024, especialmente nos maiores colégios eleitorais, nos quais, quando não tem concorrente próprio, pleiteia a vaga de vice. O partido está tentando, por exemplo, compor a chapa à reeleição do prefeito do Rio, Eduardo Paes (PSD), que por enquanto se recusa a aceitar uma indicação dos petistas. A resolução, no entanto, mantém a possibilidade de repasses aos candidatos que tenham um petista como candidato a vice.

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    PT tenta sem sucesso indicar vices

    A mesma situação se repete na capital pernambucana. No Recife, João Campos (PSB), que lidera a corrida pela reeleição, também evita o vice indicado pela legenda de Lula. De olho em 2026, o presidente orientou o PT a abrir mão de candidaturas em favor de possíveis aliados em sua futura campanha à reeleição.

    Dentro dessa composição, partidos de esquerda esperavam contar com parte dos recursos do caixa petista, mas a resolução, se cumprida, impedirá que isso ocorra — até porque há disputa por recursos dentro do próprio PT. A resolução também traz regras para distribuição de dinheiro para mulheres e candidatos negros. No caso de candidaturas femininas, o percentual será de no mínimo 30% do valor total do fundo eleitoral.

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