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Posse de ministros do governo Temer deve ser às 15 horas

Por Laryssa Borges e Eduardo Gonçalves, de Brasília
11 Maio 2016, 18h28

Aliados do vice-presidente Michel Temer trabalham com a possibilidade de a presidente Dilma Rousseff ser notificada às 10 horas da manhã de quinta-feira sobre seu afastamento do Palácio do Planalto. Temer, que assume a presidência amanhã, deverá ser notificado às 11 horas e anunciar logo de tarde, às 15 horas, sua equipe ministerial. Futuro ministro do Planejamento no governo de Michel Temer (PMDB), o senador Romero Jucá (PMDB-RR) disse nesta quarta-feira que não haverá “vazio de poder”. Uma edição extra do Diário Oficial da União (DOU) deverá elencar amanhã todo o novo primeiro escalão do governo.

Uma das primeiras medidas do governo Temer a ser viabilizada já na próxima semana será a votação da proposta que altera a meta fiscal de 2016 para prever a possibilidade de a União fechar este ano com déficit primário de até 96,7 bilhões de reais. Atualmente a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) de 2016 prevê um superávit primário de 30,5 bilhões de reais. “Vamos precisar votar a proposta encaminhada pelo governo que muda o superávit para déficit fiscal. Isso é algo importante de ser votado provavelmente na próxima semana”, disse Jucá.

Um dos principais aliados do governo Temer, o senador voltou a rebater o discurso do medo de que o peemedebista acabaria com programas sociais e reduziria direitos dos trabalhadores. “Isso é intriga, boato e tentativa de criar factoides políticos. O Bolsa Família é uma prioridade. Não há intenção de acabar ou diminuir repasses”, disse Jucá.

O parlamentar também afirmou que entre as prioridades do governo Temer estão ampliar investimentos e dar previsibilidade à economia. Por ora, estão descartadas a criação de novos impostos e a recriação da CPMF. “Não há previsão de discussão e criação de impostos a curto prazo. Temos que enfrentar o desafio da economia, fazer o Brasil voltar a crescer. Criar mais carga tributária em um primeiro momento é penalizar a atividade produtiva. Ao longo do tempo isso vai se discutir, mas não é uma prioridade, não é uma ação imediata porque existem outros mecanismos que precisam ser feitos para dar rumo à economia”, declarou.

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