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População mundial superará 7 bilhões de habitantes em 2011: estudo

A população mundial superará a barreira dos 7 bilhões de pessoas em 2011, sendo a África o continente que mais cresce, segundo estudo bianual que será publicado esta quinta-feira pelo Instituto Francês de Estudos Demográficos (Ined). Segundo o relatório, a população mundial levou 12 anos para chegar aos 7 bilhões, depois de superar os 6 […]

Por Abdurashid Abikar
17 ago 2011, 19h53
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  • A população mundial superará a barreira dos 7 bilhões de pessoas em 2011, sendo a África o continente que mais cresce, segundo estudo bianual que será publicado esta quinta-feira pelo Instituto Francês de Estudos Demográficos (Ined).

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    Segundo o relatório, a população mundial levou 12 anos para chegar aos 7 bilhões, depois de superar os 6 bilhões em 1999.

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    De acordo com as projeções do Ined, a Terra terá 8 bilhões de pessoas em 2025.

    Este ano, o crescimento se estabilizará durante um século, situando-se entre 9 e 10 bilhões de pessoas, segundo o Ined – que faz seus estudos em paralelo aos da ONU, o Banco Mundial e outros institutos nacionais.

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    Em 2011, o crescimento demográfico mundial cairá 1,1% em 2011, visto que contrasta com o aumento de 2% alcançados há 50 anos, segundo o estudo.

    A desaceleração do crescimento responde à diminuição da taxa de fecundidade mundial, que caiu a uma média de 2,5 anos por mulher contra cinco filhos em 1950.

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    O Ined destaca as enormes diferenças entre alguns países, como por exemplo no Níger (sete filhos por mulher) frente a Taiwan (com taxa de 0,9).

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    A África é o continente onde o crescimento demográfico continuará em clara ascenção, principalmente na zona subsaariana, assim como uma parte da Península Arábica e as regiões que vão do Afeganistão ao norte da Índia.

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    A população africana poderia quadruplicar em um século, segundo o Ined, passando de 800 milhões de pessoas no ano 2000 para 3,6 bilhões em 2100, apesar da alta mortalidade causada pela Aids.

    “Em menos de um século, uma em cada três pessoas viverá na África, contra uma em cada sete hoje em dia”, explicou à AFP o investigador Gilles Pison, autor do estudo.

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    Atualmente, os países mais populosos do mundo são China (1,33 bilhão), Índia (1,17 bilhão), Estados Unidos (306,8 milhões), Indonésia (243,3 milhões), Brasil (191,5 milhões), Paquistão (180,8 milhões) e Nigéria (162,3 milhões).

    Estes países representam mais da metade da população mundial.

    Em menos de 10 anos, a Índia se tornará o país com mais habitantes da Terra, com um crescimento anual de 28 milhões de pessoas, superando a China, que aumenta anualmente 16,3 milhões de pessoas.

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    Segundo o estudo, a classificação dos países mais populosos mudará pouco em 2050: a Índia terá 1,69 bilhão de habitantes, à frente da China 1,31 bilhão, a Nigéria 433 milhões, os Estados Unidos, 423 milhões.

    O Paquistão se situará na quinta posição, seguido da Indonésia, enquanto Bangladesh alcançará o sétimo lugar, desbancando o Brasil.

    A União Europeia tem atualmente 502,2 milhões de habitantes, mas registrará um leve crescimento até 2050, quando o Ined prevê que alcance os 513 milhões.

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    A população da Espanha, com 46,2 milhões de pessoas, praticamente não crescerá até a metade do século XXI, quando chegar aos 49 milhões.

    A América Latina sofrerá um crescimento importante até 2050, passando de 596 milhões de habitantes a 746 milhões de pessoas.

    Em 40 anos, o México será o país que terá o maior crescimento – à frente do Brasil -, passando de 114,8 milhões de pessoas para 144 milhões. Será seguido de Argentina (de 40,5 para 58 milhões), Venezuela (de 29,3 a 42 milhões), Guatemala (de 14,7 a 27 milhões) e Bolívia (de 10,1 a 17 milhões).

    Por outro lado, o Japão é o país do mundo com maior número de pessoas idosas – 23% da população têm 65 anos ou mais -, à frente da Alemanha (21%).

    O país asiático também é aquele com maior expectativa de vida, 83 anos, enquanto a média mundial é de 70 anos.

    A expectativa de vida na União Europeia é de 80 anos, enquanto Afeganistão e Zimbábue têm as mais baixas, com 44 e 46 anos, respectivemente.

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