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Polícia Federal prende suspeito de financiar atos terroristas em Brasília

Operação mira doadores de dinheiro a golpistas que participaram de quebra-quebra em Brasília

Por Gustavo Silva Atualizado em 19 jan 2023, 11h47 - Publicado em 19 jan 2023, 11h29
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  • BRASILIA, BRAZIL - JANUARY 08: Bolsonaro supporters storm the National Congress in Brasilia, Brazil, 08 January 2023. Hundreds of supporters of former President Jair Bolsonaro raided the National Congress in Brazil on Sunday. Groups shouting slogans demanding intervention from the army broke through the police barrier and entered the Congress building, according to local media. Police intervened with tear gas to disperse pro-Bolsonaro protesters. Some demonstrators were seen climbing onto the roofs of the House of Representatives and Senate buildings. (Photo by Mateus Bonomi/Anadolu Agency via Getty Images)
    Radicais bolsonaristas durante a invasão à Praça dos Três Poderes // (Mateus Bonomi/Getty Images)

    No manhã desta quinta-feira, 19, Carlos Victor de Carvalho, de 34 anos, conhecido como “CVC”, foi preso por agentes da Polícia Federal (PF) em Guaçuí, no Espírito Santo. Segundo as investigações da PF, ele é apontado como um dos organizadores e financiadores das manifestações golpistas em Brasília. Assessor parlamentar do deputado estadual Felippe Poubel (PL) desde junho de 2022, Carlos é influenciador bolsonarista e criou o grupo “Associação Direita Campos”. Em 2020, concorreu às eleições como vereador da cidade de Campos dos Goytacazes, pelo Republicamos, mas não conseguiu se eleger. Em um dos perfis nas redes, o acusado se define como “cristão, conservador, anticomunista e contra o aborto”. Ele estava foragido desde quando a primeira ação da PF foi realizada.

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    A Operação Ulysses, deflagrada na segunda-feira, cumpriu três mandados de prisão. No dia da operação, o subtenente do Corpo de Bombeiros Roberto Henrique de Souza Junior, que já foi afastado da corporação, foi preso. Ele se candidatou a deputado federal pelo Patriota, em 2018, e foi condenado pela Justiça Eleitoral a devolver parte do valor de campanha por não ter declarado os gastos corretamente. Um dia depois, Elizângela Cunha Pimentel Braga se entregou à PF. Segundo dados do Portal da Transparência, Elizângela recebeu parcelas do Auxílio Emergencial entre junho de 2020 e outubro de 2021.

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    No decorrer da operação, foram apreendidos celulares, computadores e documentos no cumprimento dos cinco mandados de busca e apreensão. Os crimes investigados são associação criminosa, abolição violenta do Estado Democrático de Direito e incitação das Forças Armadas contra os poderes institucionais.

    “A investigação tem o objetivo de identificar lideranças locais que bloquearam as rodovias que transpassam o município de Campos dos Goytacazes, no Rio, a organização das manifestações vistas em frente aos quartéis do Exército nesta cidade e, por último, a participação dos investigados e de outras lideranças na organização e financiamento dos atos que desencadearam a depredação dos prédios públicos e dos atentados contra as instituições democráticas ocorridas em 08/01/2023”, diz a PF.

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