Assine VEJA por R$2,00/semana
Continua após publicidade

Polícia desarticula quadrilha de estelionatários que agia em quatro estados

Quinze pessoas foram presas no Rio, Espírito Santo, Bahia e Paraná. Grupo é acusado de lavagem de dinheiro, formação de quadrilha e falsidade ideológica

Por Da Redação
11 nov 2013, 11h35

Quinze pessoas foram presas na manhã desta segunda-feira, em uma operação para desarticular uma quadrilha de estelionatários que agia em quatro estados. O grupo era é acusado de aplicar golpes bancários milionários no Rio, no Paraná, no Espírito Santo e na Bahia. A ação teve apoio de 200 policiais civis de delegacias distritais e especializadas dos quatro estados envolvidos. Apontado como o chefe do grupo criminoso, Rogério Manso Moreira foi preso no Rio. Ele teria movimentado quase 40 milhões de reais em dois anos.

Segundo as investigações, o bando era formado por ex-candidatos a deputado federal e a vereador, um advogado, um contador, um despachante, um sargento do Exército e “lobistas” com forte atuação na Baixada Fluminense. Entre os presos está Rogério Ramos, assessor do gabinete da prefeitura de Belford Roxo.

O grupo é acusado de lavagem de dinheiro, formação de quadrilha e falsidade ideológica. De acordo com a polícia, o bando é responsável por 554 casos de estelionato.

“É uma quadrilha que atua principalmente na Baixada Fluminense, mas tem tentáculos em outros estados. Em dois anos, eles movimentaram quase 40 milhões de reais, adquiriram 82 caminhões para lavar o dinheiro e usavam empresas de fachada para praticar o crime”, explicou o delegado Felipe Curi, da 54ª DP (Belford Roxo).

De acordo com as investigações, os estelionatários abordavam proprietários de empresas oferecendo favores. Eles cobravam entre 50.000 e 200.000 reais para facilitar a conquista de contratos com prefeituras. Os contratos, no entanto, nunca saiam do papel, e as empresas, com graves dificuldades financeiras, recebiam propostas de compra dos criminosos. O grupo usava laranjas para concluir os negócios. Uma companhia emprestava dinheiro a outra, aumentando o capital social para pegar empréstimos maiores com bancos – os valores variam de 1 milhão a 3 milhões de reais. Os empréstimos não eram pagos.

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Domine o fato. Confie na fonte.

10 grandes marcas em uma única assinatura digital

MELHOR
OFERTA

Digital Completo
Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 2,00/semana*

ou
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 39,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.