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Polícia conclui inquérito sobre morte da menina Vitória Gabrielly

Para os investigadores, a garota de 12 anos foi sequestrada e assassinada por engano. Polícia pediu prisão preventiva dos três suspeitos já detidos

Por Estadão Conteúdo 6 jul 2018, 19h56

A Polícia Civil concluiu nesta quinta-feira, 5, o inquérito que investigou o assassinato da menina Vitória Gabrielly Guimarães Vaz, de 12 anos, encontrada morta no dia 16 de junho após ficar oito dias desaparecida em Araçariguama, interior de São Paulo. A Delegacia Seccional de Sorocaba pediu a prisão preventiva das três pessoas já presas temporariamente sob suspeita da prática do crime. Para a polícia, a jovem foi morta por engano. Ela desapareceu quando saiu de casa para andar de patins pela vizinhança.

Com as investigações concluídas, cabe agora ao Ministério Público estadual oferecer a denúncia à Justiça. Os suspeitos do crime, presos no dia 29 em Mairinque, também no interior, são o casal Bruno Maciel de Oliveira, de 33 anos, e Mayara Borges de Abrantes, de 24 anos. Eles foram identificados a partir de depoimentos do servente de pedreiro Julio César Lima Ergesse, primeiro suspeito preso.

Conforme a apuração, Vitória foi sequestrada e assassinada por engano. Ela teria sido confundida com a irmã de um rapaz que tinha uma dívida de drogas com traficantes da região. Em depoimento aos investigadores, o homem, que está preso em Sorocaba, contou que a dívida era de 7.000 reais e que sua irmã, também chamada Vitória, é parecida fisicamente com a vítima. O caso continua sob sigilo judicial.

O laudo oficial do Instituto Médico Legal (IML) confirmou que Vitória Gabrielly tentou se defender e lutou contra o assassino antes de ser morta. O laudo revela ainda que ela sofreu uma “morte violenta, por asfixia mecânica por estrangulamento e meio cruel”. A polícia acredita que ela sofreu um golpe conhecido como “mata-leão”, em que o pescoço da vítima é apertado entre o braço e o antebraço do agressor.

No documento, o estrangulamento é caracterizado pela presença de lesões internas na musculatura cervical e pela cianose (marcas roxas) nas extremidades do corpo de Vitória. Os peritos relatam ainda que foram identificadas “lesões de defesa e marcas de contenção”, caracterizadas pelas marcas roxas nos antebraços. O laudo sugere que a menina foi contida por algum instrumento contundente.

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