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Pezão é absolvido de condenações da Operação Lava Jato

Ex-governador chegou a ser condenado a 98 anos de cadeia, no âmbito da Operação Lava Jato; Decisão ocorre após afastamento de Marcelo Bretas

Por Gustavo Silva Atualizado em 12 abr 2023, 16h33 - Publicado em 12 abr 2023, 16h03
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  • A 1ª Turma Especializada do Tribunal Regional Federal da 2ª Região, absolveu, por unanimidade,  o ex-governador do Rio de Janeiro, Luiz Fernando de  Souza, o Pezão, de todas as acusações de corrupção, lavagem de  dinheiro e participação em organização criminosa obtidas no âmbito da Operação Lava Jato.

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    Ele havia sido condenado em junho de 2021, a 98 anos de prisão por crimes de corrupção passiva, ativa, organização criminosa e lavagem de dinheiro. A sentença havia sido dada pelo juiz Marcelo Bretas, que foi afastado de suas funções no início deste ano, pelo Conselho Nacional de Justiça, sob suspeita de agir em conluio com o Ministério Público Federal e um advogado de defesa que atuou em diversos casos da Força Tarefa da Lava Jato.

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    Agora, os desembargadores entenderam que Pezão foi prejudicado pela ação ajuizada pelo Ministério Público Federal, que se baseava em  uma delação premiada do também ex-governador Sérgio Cabral. A peça foi desqualificada pelo Supremo Tribunal Federal (STF).  No documento, o padrinho político de Pezão afirmava que, em seu governo, uma empresa de terraplanagem pagou propinas para ser favorecida em licitações. A prática teria sido continuada na gestao de seu sucessor.

    “Trata-se de decisão que resgata a dignidade e honra do ex-governador, que teve seu  mandato precocemente interrompido e ficou mais de um ano injustamente preso”, diz Flávio Mirza, advogado de Pezão. Affonso Henriques Monnerat Alves da Cruz, ex-secretário de Governo e um dos alvos da Operação ‘Furna da Onça’, também foi absolvido.

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    No inicio de março deste ano, o ministro Gilmar Mendes, do STF, já havia ordenado o trancamento de inquérito contra o político, por recebimento de caixa 2 eleitoral, pelo mesmo motivo da atual absolvição: uso da delação não homologada de Cabral.

     

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