Pena de morte é defendida por 76% dos cariocas e paulistanos, diz pesquisa
Levantamento da Numendata Pesquisa e Consultoria, em parceria com a Baselab, mostrou ainda que a maioria não crê que armar a população seja a solução
Uma pesquisa sobre segurança pública feita com moradores das cidades do Rio e de São Paulo mostrou que 76% desse grupo é defensor da frase “bandido bom é bandido morto”. Questionados se a sentença estaria correta, apenas 14,2% dos paulistanos e 17,5% dos cariocas responderam de maneira negativa, por acreditarem que não deve existir pena de morte no Brasil.
Ao todo, foram 1.624 entrevistados, que também opinaram sobre outros temas, como o armamento da população, no levantamento realizado pela Numendata Pesquisa e Consultoria em parceria com a Baselab. O intervalo de confiança da pesquisa é de 95% e a margem de erro máxima estimada é de 3,5% pontos percentuais para mais ou para menos.
Quando abordados sobre o maior uso de armas pela população civil, a maioria dos entrevistados encarou a medida como um problema. Para 73,1%, mais pessoas armadas não significam uma mudança na sensação de segurança. Outros 60,8% acreditam que o aumento da quantidade de armas também aumenta a violência.
“Apesar de os armamentistas serem muito barulhentos, a pesquisa confirma que a maior parte da população não acredita que as armas trazem mais segurança. E isso ocorre mesmo em cidades dominadas pela violência como Rio e São Paulo”, diz Paulo Loiola, estrategista político e sócio da Baselab.