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Parada LGBT tem tom político e se coloca como ‘resistência’ a Bolsonaro

A 23ª edição do evento acontece neste domingo em São Paulo; segundo organizadores, 3 milhões de pessoas participam dos atos

Por da Redação
Atualizado em 30 jul 2020, 19h44 - Publicado em 23 jun 2019, 20h14
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  • A 23ª Parada do Orgulho LGBT de São Paulo assumiu a postura de movimento político e se colocou com oposição ao governo de Jair Bolsonaro. Entre gritos e manifestações, a palavra “resistência” foi a mais repedida entre os manifestantes que lotaram a Avenida Paulista – 3 milhões de pessoas, segundo os organizadores. A Polícia Militar não divulgou estimativa de público presente ao evento deste domingo, 23.

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    Essa é a primeira edição da parada com Bolsonaro na presidência. O pesselista já declarou-se contrário a causas do movimento LGBT, como casamento entre pessoas do mesmo sexo, por diversas vezes.

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    Entre os discursos de ativistas do movimento LGBT, também houve a participação de políticos da oposição, como os deputados do PSOL Sâmia Bonfim e David Miranda. A ex-prefeita de São Paulo e ex-senadora Marta Suplicy disse que essa era a edição mais importante do evento. “É a luta contra todo o retrocesso civilizatório que tem se apresentado”.

    O prefeito de São Paulo, Bruno Covas, tentou se esquivar de criticar o governo Bolsonaro, dizendo que São Paulo “celebra a diversidade”, que pretende ser “referência mundial em termos de direitos humanos” e que considera importante que a cidade sedie manifestações contra ou a favor do governo – ressaltando que no mesmo feriado aconteceram a Marcha para Jesus e agora a Parada LGBT. Porém, criticou a demissão de diretores do Banco do Brasil por contratarem atores e atrizes da comunidade LGBT para um comercial. “A gente espera que isso não seja uma política de governo.”

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    Apesar de manifestações contra Bolsonaro darem o tom do evento, o tema do ato foi a Revolta de Stonewall, ocorrida em Nova York (EUA) em junho de 1969, que originou a parada na cidade americana e fortaleceu a militância do movimento. Os participantes também ressaltaram a recente decisão do Supremo Tribunal Federal (STF), que equipara a homofobia ao crime de racismo. “Acho que é decisão consistente e simbólica. Agora vamos discutir para transformar isso em lei”, disse Toni Reis,  presidente da Aliança Nacional LGBTI+.

    Ele acredita que serão necessários instrumentos para garantir o cumprimento da decisão. “Um deles é a educação. “Não para transformar as pessoas em LGBTs, mas para transformá-las em pessoas que respeitem os LGBTI+, que não haja violência”, disse Toni.

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    Festa

    A Parada conta com 19 trios elétricos e a participação de uma ex-integrante do grupo Spice Girls, a cantora britânica Mel C.  A concentração ainda acontece na frente do Masp. Em seguida, a passeata desce a Rua da Consolação até a Praça Roosevelt. Além da atração internacional, a festa contou com apresentações de Aretuza Lovi, Gloria Groove, Iza, Lexa, Luísa Sonza e MC Pocahontas.

    No posto médico, na Paulista, a maioria dos casos de atendimento era decorrente de excesso de consumo de bebidas alcoólicas. Furtos de celular também foram relatados.  Até o momento, a polícia não apresentou um balanço das ocorrências, mas policiais dizem que a “impressão” é de muitos casos de furto de telefones móveis. 

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    (Com Estadão Conteúdo e Agência Brasil)

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