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Oposição voltou a mostrar força nas redes após fala de Lula sobre Israel

Tema foi dominado por críticas ao presidente, embora apoiadores tenham se movimentado para defendê-lo

Por Lucas Mathias Atualizado em 7 Maio 2024, 17h04 - Publicado em 22 fev 2024, 18h59

A comparação feita pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), da postura de Israel na guerra com o Hamas e o Holocausto, voltou a mostrar nas redes sociais a força da oposição a seu governo. Levantamento realizado pela consultoria Percepção Pública e pela agência Rebentoria mostra que, nos dias seguintes à declaração do chefe do Planalto, a repercussão on-line foi dominada por críticas. 

Ao todo, 64% das mensagens publicadas sobre o assunto foram negativas, enquanto apenas 18% foram positivas, além de outros 18% que se mantiveram neutros. Para o grupo que se opôs a Lula, segundo o estudo, a atitude reforça o sentimento de que ele tem comportamento contrário ao pensamento cristão no país. 

A reação do governo israelense após a fala serviu para aumentar ainda mais a repercussão nas redes. Na segunda-feira 19, o país declarou Lula persona non grata, termo que chegou ao topo das buscas no Google e aumentou ainda mais a rejeição, especialmente entre os homens, que se engajaram duas vezes mais em relação às mulheres. Pelo lado contrário ao presidente, houve pedidos de impeachment, discurso puxado pela base bolsonarista on-line e que chegou até os parlamentares desse campo no Congresso. 

Já entre aqueles que saíram em defesa de Lula, a postura foi de tachar o governo do premier israelense, Benjamin Netanyahu, como de extrema direita. Também houve a iniciativa de destacar a fala do petista como “corajosa” e que ele foi o único a subir o tom contra o comportamento de Israel no conflito. Segundo a análise, no entanto, a simplicidade no discurso feito pelos opositores, que usaram termos como “vergonha” e palavras de ordem diretas, como o pedido de impeachment, facilitaram o crescimento da repercussão negativa. 

Ao todo, foram analisadas pouco mais de 300.000 publicações, a maioria (96%) realizada na plataforma X. No Facebook, rede que costuma atingir camadas mais populares, também houve aderência, embora menor: foram cerca de 10.000 posts sobre o assunto feitos ali, além de outros 3.000 no Instagram.

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