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ONU vislumbra fim da epidemia de Aids e elogia Brasil

Trinta e quatro milhões de pessoas eram portadoras do vírus HIV, o vírus da Aids, em 2010, um número recorde atribuído em grande medida à generalização de tratamentos que prolongam a vida dos soropositivos e estimulam a esperança de erradicar a pandemia, anunciou a UNAIDS, órgão das Nações Unidas, nesta segunda-feira. O relatório destaca a […]

Por Romeo Gacad
21 nov 2011, 13h19
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  • Trinta e quatro milhões de pessoas eram portadoras do vírus HIV, o vírus da Aids, em 2010, um número recorde atribuído em grande medida à generalização de tratamentos que prolongam a vida dos soropositivos e estimulam a esperança de erradicar a pandemia, anunciou a UNAIDS, órgão das Nações Unidas, nesta segunda-feira.

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    O relatório destaca a resposta completa e antecipada do Brasil ante a epidemia, que garantiu o “acesso aos serviços de prevenção e tratamento do HIV para as pessoas mais vulneráveis e marginalizadas”.

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    “Nós nos encontramos na antessala de um importante marco na resposta à Aids”, afirmou o diretor executivo do órgão, Michel Sidibe.

    “Há apenas alguns anos, parecia impossível falar sobre o fim da epidemia em curto prazo. No entanto, a ciência, o apoio político e as respostas comunitárias estão começando a dar frutos claros e tangíveis”, completou.

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    “Atualmente mais pessoas que nunca viveram com o HIV, em grande partida devido ao maior acesso ao tratamento”, destaca o relatório, que calcula em 34 milhões – 17% a mais que em 2001 – o número de soropositivos.

    “Os dados refletem uma expansão significativa do acesso ao tratamento com antirretrovirais, que tem ajudado a reduzir as mortes relacionadas com a Aids, especialmente nos últimos anos”, completa.

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    Metade dos portadores do vírus recebe algum tipo de tratamento.

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    Também reflete o contínuo grande número de novas infecções, apesar da tendência dar sinais de queda: em 2010 foram 2,7 milhões de novos casos (incluindo 390.000 crianças), 15% a menos que em 2001 e 21% a menos que em 1997, quando a propagação alcançou o máximo histórico.

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    E o número de mortes por Aids caiu a 1,8 milhão em 2010, contra 2,2 milhões de óbitos em meados dos anos 2000.

    “Desde 1995, evitamos um total de 2,5 milhões de mortes em países com renda baixa e média por meio do tratamento com antirretrovirais. Somente em 2010 foram evitadas 700.000 mortes relacionadas à Aids”, afirma o documento de 52 páginas.

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    “A epidemia de Aids ainda não terminou, mas o fim pode estar próximo se os países investirem de maneira inteligente”, destaca a UNAIDS.

    O organismo propõe um objetivo ambicioso: “Nos próximos cinco anos, os investimentos inteligentes podem impulsionar a resposta à Aids até a visão de zero novas infecções por HIV, zero discriminação e zero mortes relacionadas com a Aids”.

    A região mais afetada pelo HIV/Aids continua sendo a África subsaariana (5% de prevalência entre a população adulta), seguida pelo Caribe (0,9%) e Rússia (0,9%).

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    Na América Latina a evolução permanece estável desde o início dos anos 2000 (0,4% de prevalência). Também permanece estável na América do Norte (0,6%) e Europa ocidental e central (0,2%), “apesar do acesso universal ao tratamento, do atendimento e apoio, e da ampla sensibilização ao tema”, ressalta o documento.

    A proporção de mulheres com HIV permaneceu estável (ao redor de 50%), mas há mais mulheres que homens infectadas na África negra (59%) e no Caribe (53%).

    No fim de 2010, 68% dos soropositivos viviam na África subsaariana, onde mora apenas 12% da população mundial. Desde 1998, um milhão de subsaarianos morrem vítimas da Aids por ano e em 2010 metade dos óbitos relacionados com a Aids no mundo foram registrados na África austral.

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    O número de contágios caiu em 33 países, 22 deles situados na África subsaariana.

    No Caribe, no ano passado eram 200.000 soropositivos (adultos e crianças), contra 210.000 em 2001. As novas infecções caíram em um terço no mesmo período.

    “A grande influência é o acesso cada vez maior aos serviços de prevenção do HIV para as mulheres grávidas, que permitiram uma considerável redução no número de crianças com HIV e na mortalidade infantil pela Aids”.

    Na América Latina, o número de novas infecções anuais, que registrava queda constante desde 1996, se estabilizou nos primeiros anos do novo milênio e tem permanecido estável desde então a 100.000 por ano.

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