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No Sul, Marina enfrenta protesto de grupo LGBT

Por Marcela Mattos, na VEJA.com. Volto no próximo post. A candidata do PSB à Presidência da República, Marina Silva, foi alvo de protesto nesta quinta-feira na Expointer, feira de agronegócio no Rio Grande do Sul. Durante caminhada no evento, Marina foi vaiada e chamada de “homofóbica” e “fundamentalista” por um pequeno grupo de manifestantes ligados […]

Por Reinaldo Azevedo Atualizado em 31 jul 2020, 03h08 - Publicado em 4 set 2014, 21h47
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  • Por Marcela Mattos, na VEJA.com. Volto no próximo post.
    A candidata do PSB à Presidência da República, Marina Silva, foi alvo de protesto nesta quinta-feira na Expointer, feira de agronegócio no Rio Grande do Sul. Durante caminhada no evento, Marina foi vaiada e chamada de “homofóbica” e “fundamentalista” por um pequeno grupo de manifestantes ligados ao movimento LGBT (lésbicas, gays, bissexuais e transexuais). Por causa do tumulto, a equipe da candidata seguiu a orientação da Polícia Federal, que agora faz a sua escolta, e decidiu cancelar a caminhada na feira – Marina e o vice, Beto Albuquerque, seguiram de carro em um trajeto de menos de cem metros.

    A reação dos ativistas ocorre cinco dias após a candidata recuar do capítulo do programa de governo que apoiava o casamento gay. A versão inicial do programa apoiava propostas “em defesa do casamento civil igualitário” e “projetos de lei e a emenda constitucional em tramitação, que garantem o direito ao casamento igualitário na Constituição e no Código Civil”. Menos de 24 horas após a publicação do documento, a campanha retificou o capítulo, prevendo apenas a garantia dos “direitos oriundos da união civil entre pessoas do mesmo sexo”.

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    Questionada sobre o mal-estar com os manifestantes gaúchos, Marina recorreu a uma prática comum: desconversou. “Eu não rebato. Costumo dizer que prefiro sofrer uma injustiça do que praticar uma injustiça”, afirmou, ao repetir frase que se tornou bordão para qualquer assunto espinhoso. “Os brasileiros querem unir o Brasil e eu tenho repetido que eu quero oferecer a outra face. Para a face da incompreensão, a compreensão. Para a face de algumas mentiras que estão sendo ditas contra mim, a verdade. Para a face da mesmice, a esperança que o povo brasileiro já está fazendo”, disse.

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    Sobre quais mentiras estariam sendo ditas sobre ela, Marina afirmou que está sendo propagandeado que ela vai acabar com o Bolsa Família – programa vitrine do governo petista. “Imagine uma pessoa que foi analfabeta até os 16 anos, que passou as agruras que eu passei no meio daquela floresta sem ter um delegado, um padre, um juiz, um médico, que teve cinco malárias e três hepatites, que viu a fome assolando a vida da família, se eu iria prejudicar as pessoas que fazem parte da minha origem. Essa é uma inverdade”, disse.

    Adotando o discurso de que não vai fazer da campanha um embate entre os postulantes ao Palácio do Planalto, Marina disse ter respeito por todas as candidaturas e que não tem a pretensão de desconstruir nenhum candidato. Ainda assim, ela criticou a falta de um programa de governo dos principais adversários – a petista Dilma Rousseff e o tucano Aécio Neves. “Eu fico muito feliz que os nossos concorrentes estejam lendo o nosso programa de governo e fazendo cálculos Eu gostaria de estar fazendo o mesmo, mas eles ainda não apresentaram programas. Apresentaram apenas pontos genéricos e ainda não têm o compromisso de apresentar para a sociedade o que irão fazer”, afirmou.

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