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Ministro diz que Polícia Rodoviária deve impedir bloqueios

Para César Borges, as manifestações nas estradas por "causas impossíveis" causam instabilidade e ameaçam desabastecimento

Por Da Redação
2 jul 2013, 16h05

Após dois dias de bloqueios em rodovias federais, o ministro dos Transportes, César Borges, disse que a Polícia Rodoviária Federal (PRF) deve agir para impedir a interrupção do tráfego nas vias e assegurar o escoamento de cargas. “São vias públicas, onde não é possível interditar sob a pena da lei que está aí, salvaguardando o direito de ir e vir do cidadão brasileiro”, afirmou.

Segundo ele, a PRF irá remover barreiras nas rodovias federais. “Temer violência, nós sempre tememos”, admitiu o ministro, após reunião no Palácio do Planalto com a ministra da Casa Civil, Gleisi Hoffmann, e representantes do setor. “O Brasil não pode viver a paralisação das nossas rodovias, sejam federais ou estaduais.”

Para o ministro, as manifestações “procuram causar instabilidade e desabastecimento para o nosso país por conta de reivindicações que são impossíveis de serem atendidas”. Dentre as medidas consideradas impossíveis, estão o corte no preço do diesel e a redução da tarifa do pedágio. “O óleo diesel já é um combustível subsidiado”, disse.

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“O canal de diálogo está aberto, vamos criar uma câmara pra discutir todos os problemas inerentes ao transporte de cargas, para que aqueles poucos que estão insistindo nessa movimentação possam refletir. O momento é de diálogo, é de procurar saídas, e não esse enfrentamento, extremamente prejudicial”, disse o ministro, que afirmou que o Brasil não pode assistir “passivamente” às manifestações.

Reinvindicações – Sobre a isenção de pedágio para caminhões, o ministro comentou: “Vai contra contratos existentes e que devem ser mantidos, porque a concessão é efetivamente um caminho para que possamos melhorar e duplicar nossas rodovias”.

Outra reivindicação dos manifestantes é a criação de uma secretaria de transporte de cargas, medida considerada desnecessária pelo ministro. “Criar uma secretaria para esse assunto já tendo Ministério dos Transportes, acho que não tem nenhuma razoabilidade.”

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(Com Estadão Conteúdo)

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