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Médico avalia Bolsonaro e afirma que ida a debates depende do candidato

‘Ele que decide’, diz Antonio Macedo após avaliação apontar ‘boa evolução clínica’; presidenciável tem sido criticado por Haddad por evitar confronto

Por Da Redação Atualizado em 18 out 2018, 16h44 - Publicado em 18 out 2018, 16h44

O médico Antonio Macedo, um dos responsáveis pelo atendimento ao candidato do PSL à Presidência, Jair Bolsonaro, disse nesta quinta-feira, 18, que cabe ao presidenciável e sua equipe decidirem sobre participar ou não de atos de campanha e debates na televisão no segundo turno da disputa pelo Palácio do Planalto.

Ele fez a declaração após conduzir uma avaliação clínica que apontou boa evolução do ex-capitão do Exército. “Ele que decide, nós fazemos apenas a avaliação médica”, disse Macedo à Reuters por mensagem após sair sem falar com jornalistas da casa de Bolsonaro, na zona oeste do Rio de Janeiro – ao contrário das visitas anteriores, ele não concedeu entrevista logo após avaliar o candidato presidencial.

Questionado diretamente se Bolsonaro estava liberado pelos médicos para voltar a participar de eventos de campanha e debates, Macedo reiterou à Reuters que “ele (Bolsonaro) e a equipe que decidem”. Após a visita, o médico divulgou uma nota apontando que o candidato do PSL apresentou boa evolução clínica, mas que ainda requer apoio nutricional e fisioterapia.

“Bolsonaro foi submetido hoje a avaliação médica multiprofissional, de exames de imagem e laboratoriais, que se mostraram estáveis. Apresenta boa evolução clínica e a avaliação nutricional evidenciou melhora da composição corpórea, mas ainda exigindo suporte nutricional e fisioterapia”, afirmou.

Segundo o médico, o capitão reformado do Exército já recuperou peso depois de perder 15 quilos em consequência das duas cirurgias a que foi submetido devido ao ataque, mas “ainda faltam mais cinco quilos”.

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O candidato do PSL recebeu alta do hospital Albert Einstein em 29 de setembro depois de passar 23 dias hospitalizado após ser esfaqueado durante um ato de campanha em Juiz de Fora (MG), no mês passado.

Havia a expectativa de que Bolsonaro fosse liberado pelos médicos nesta quinta-feira para retomar os eventos de campanha e participar de debates com o adversário no segundo turno da disputa pelo Palácio do Planalto, Fernando Haddad (PT).

Estratégia

O próprio Bolsonaro havia dito que seria liberado pelos médicos nesta semana e que estaria disponível para comparecer a dois debates com Haddad. Mas na quarta-feira, Bolsonaro admitiu que não ir aos debates é estratégia de campanha já usada por candidatos em outras eleições, citando o ex-presidente Luiz Inácio Lula de Silva. “Agora vou debater com um cara que é um poste e um pau mandado do Lula? Tenha santa paciência”, disse. “Política é estratégia, lógico.”

O deputado federal reeleito Onyx Lorenzoni (DEM-RS), cotado para assumir o Ministério da Casa Civil no eventual governo de Bolsonaro (PSL), já havia indicado na terça-feira que o presidenciável não deve participar de debates.

Bolsonaro lidera as intenções de votos para o segundo turno da disputa presidencial com 59% dos votos válidos, de acordo com a mais recente pesquisa Ibope, enquanto Haddad aparece com 41%. O petista tem criticado duramente Bolsonaro afirmando que ele foge dos debates.

(Com Reuters e Agência Brasil)

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