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MBL desiste de pedir renúncia, e Vem Pra Rua adia protesto

O MBL classificou como sensacionalista matéria que revelou áudio do empresário da JBS

Por Da redação
Atualizado em 19 Maio 2017, 21h18 - Publicado em 19 Maio 2017, 16h37
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  • O MBL (Movimento Brasil Livre), que até ontem pedia a renúncia do presidente Michel Temer (PMDB), desistiu de pedir a saída do presidente do cargo. A mudança ocorre após divulgação do conteúdo dos áudios feitos por Joesley Batista, dono da JBS, que gravou uma conversa com Temer na qual ele teria dado o aval para a compra do silêncio do ex-deputado Eduardo Cunha. Temer nega ter consentido com essa situação.

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    Ontem à noite, o MBL publicou um post em página oficial do Facebook protestando contra a corrupção. “Queremos que todos os políticos corruptos sejam punidos. Não importa o partido. Não estamos a serviço de um projeto de poder, estamos a serviço do futuro do país.” A frase era acompanhada de uma montagem com imagens de Lula, Dilma, Temer e Aécio Neves.

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    Já nesta sexta-feira, entretanto, o movimento definiu como sensacionalista a matéria que revelou a gravação do empresário da JBS. “Ainda há de se investigar mais a fundo algumas partes, mas não era tudo que foi alardeado. O Brasil perdeu muito com essa brincadeira – menos Joesley Batista, que saiu lucrando”.

    O Vem Pra Rua adiou a manifestação prevista para o próximo domingo, 21. Segundo o coordenador do movimento, Rogério Chequer, o mote ‘Prendam todos os corruptos’ continua. “Conversamos com a Polícia Militar ontem e eles disseram que não poderiam oferecer o mesmo nível de segurança que tivemos em outros atos por conta da Virada Cultural”.

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    Em comunicado, o movimento reafirmou que a decisão não significa um recuo e que ainda não houve definição de nova data para o ato. “[Temer] tem que renunciar e o Aécio tem que ser totalmente investigado pelo que ele fez. A Justiça tem que acelerar todos esses casos, de Lula, Dilma, Temer e Aécio. São todas pessoas que estão no comando do país e têm que ser investigadas e punidas”, continuou Chequer.

    A coordenadora do movimento NasRuas, Carla Zambelli, publicou na noite de quinta-feira um vídeo nas redes sociais em que diz que é hora de “assentar a poeira, colocar o pé no chão e ver o que está acontecendo” . O movimento havia decidido esperar a liberação dos áudios para se posicionar e não fez convocação para manifestações.

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    Carla ainda ressalta que os áudios não foram conclusivos para fazer a ligação entre Michel Temer e o deputado Rodrigo Rocha Loures, que teria recebido dinheiro para o presidente.

    Outro movimento, o Movimento Liberal Acorda Brasil (MLAB), defendeu em sua página no Facebook uma “faxina geral na política”. Apesar de não convocar para atos, o MLAB comentou os áudios. “Vai ficar chato se continuarem a dizer que a gravação não é nada demais. É tão difícil assim entender que ela é só um pequeno extrato de MUITO mais?”

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