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Marisa Letícia segue sedada com ‘quadro inalterado’

Novo boletim médico afirmou que a mulher do ex-presidente Lula está em "condição clínica estável"

Por Da redação
Atualizado em 4 jun 2024, 20h17 - Publicado em 30 jan 2017, 13h41

Novo boletim médico divulgado pelo Hospital Sírio-Libanês nesta segunda-feira informa que a ex-primeira-dama Marisa Letícia segue com o “quadro inalterado nas últimas 24 horas”. A mulher do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva está há seis dias internada na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) após sofrer um acidente vascular cerebral (AVC) hemorrágico. Ela permanece em coma induzido, realizando exames frequentes para avaliar a atividade cerebral, mas apresenta “condição clínica estável”, conforme a nota.

Neste domingo, a equipe médica decidiu que a sedação será retirada nesta terça-feira. O real estado de saúde de Marisa, pela maneira como ela reagirá, será então conhecido pelos médicos. A expectativa era interromper a sedação ontem, mas um indicador negativo fez com que a medida fosse adiada. Um doppler, exame que avalia os vasos cerebrais, revelou que o processo inflamatório no órgão ainda está anormal. O problema é provocado pelo que se chama na medicina de hiperemia (aumento da quantidade de sangue circulante num determinado local), como foi no caso do AVC de Marisa. Em compensação, a pressão intracraniana está regularizada e não há sinais de hematomas cerebrais. A normalidade dos dois índices animaram os médicos em relação ao prognóstico da ex-primeira-dama.

Neste domingo, Marisa recebeu a visita do médium João de Deus e do ex-prefeito Fernando Haddad. O líder espiritual também esteve com Lula quando ele enfrentou um câncer de laringe. O próprio João de Deus se submeteu a um longo tratamento contra um câncer no estômago, também no Sírio-Libanês.

Na última terça, Marisa começou a se sentir mal em seu apartamento, em São Bernardo do Campo (SP), devido a um pico de pressão. Segundo os médicos, um aneurisma (má formação de um vaso sanguíneo) no cérebro se rompeu em decorrência do quadro hipertensivo. Às pressas, foi levada por um dos filhos para o hospital Assunção, em São Bernardo — no caminho, chegou a desmaiar no elevador. Dada a gravidade da situação, ela foi transferida ao Sírio-Libanês, onde passou por uma cirurgia de emergência para estancar o sangramento
. Desde então, ela está na UTI, sob supervisão da equipe de médicos liderada pelo diretor da divisão de cardiologia do Sírio, Roberto Kalil Filho.

 

 

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