Assine VEJA por R$2,00/semana
Continua após publicidade

Maioria em São Paulo aprova ação na cracolândia, mostra Datafolha

Operação do final do mês de maio tem apoio de 60% dos entrevistados, e 80% disseram defender internação de dependentes de crack mesmo contra a vontade

Por Da redação
3 jun 2017, 12h20
  • Seguir materia Seguindo materia
  • A maioria dos moradores de São Paulo aprova a maneira como foi feita a operação policial na cracolândia e defende a internação à força para tratamento de usuários de crack, apesar de acreditar que não é possível solucionar o problema na cidade. É o que mostra pesquisa Datafolha divulgada no sábado 3.

    Publicidade

    De acordo com a pesquisa, 60% disseram apoiar a operação, mesmo com 53% acreditando que houve violência contra os usuários na ação. A pesquisa foi feita na quinta-feira 1 e ouviu 1.125 pessoas na cidade. A margem de erro é de três pontos percentuais, para mais ou para menos.

    Publicidade

    Há 11 dias, uma operação policial sob o comando do governador Geraldo Alckmin (PSDB) prendeu 38 traficantes e desobstruiu as vias da região da cracolândia, com a destruição de barracas de feira onde eram comercializados 19 quilos de crack por dia.

    O prefeito João Doria (PSDB) chegou a dizer que a cracolândia havia acabado, mas o fluxo de usuários migrou nos dias seguintes para a Praça Princesa Isabel, a 400 metros do antigo ponto.

    Publicidade
    Continua após a publicidade

    Apesar de Alckmin ser o responsável pelo comando das polícias, apenas 9% da população atribui a ação a ele. Para 60%, Doria foi o responsável pela operação, e 18% acreditam que a operação deve ser atribuída aos dois tucanos.

    O desempenho de Doria na ação é visto como ótimo ou bom por 48% das pessoas — 23% consideraram ruim ou péssimo. Enquanto isso, o desempenho de Alckmin é avaliado como ótimo ou bom por 29%, e ruim por 33% delas.

    Publicidade

    A pesquisa também avaliou a aprovação da população a outras medidas que foram adotadas após a operação policial. Nos dias seguintes à ação, a gestão Doria teve pressa em adotar medidas para conter a movimentação dos usuários, como a demolição de imóveis que eram usados pelo tráfico na região da cracolândia. A primeira demolição, no entanto, feriu três pessoas e a ação foi vetada pela Justiça — a iniciativa é aprovada por 55% dos moradores.

    Continua após a publicidade

    Outra aposta de Doria foi procurar a Justiça para obter a autorização de recolher à força usuários e levá-los para tratamento médico. A medida foi barrada pelo Tribunal de Justiça. Segundo a pesquisa, 80% da população defende a internação de dependentes de crack mesmo contra a vontade deles.

    Publicidade

    Para 71% a operação pode provocar uma temporária redução do consumo de crack, mas não uma busca pelo abandono do vício. E 74% acreditam que os usuários precisam de mais força de vontade do que tratamento médico para abandonar o vício. Metade acredita que seja impossível acabar com o tráfico e o uso de crack na cidade.

    Continua após a publicidade

    (Com Estadão Conteúdo)

    Publicidade
    Publicidade
    Publicidade

    Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

    Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

    Domine o fato. Confie na fonte.

    10 grandes marcas em uma única assinatura digital

    MELHOR
    OFERTA

    Digital Completo
    Digital Completo

    Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

    a partir de R$ 2,00/semana*

    ou
    Impressa + Digital
    Impressa + Digital

    Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

    a partir de R$ 39,90/mês

    *Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
    *Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

    PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
    Fechar

    Não vá embora sem ler essa matéria!
    Assista um anúncio e leia grátis
    CLIQUE AQUI.