Lula promete ajuda para reconstruir estradas destruídas no RS
Presidente visitou estado neste fim de semana ao lado de outras autoridades e garantiu empenho na destinação de recursos para ajudar a região
O presidente Lula prometeu neste domingo (5) que o governo federal vai ajudar a garantir recursos para a reconstrução de rodovias destruídas pelas enchentes históricas que abateram o Rio Grande do Sul nos últimos dias. As inundações causaram até agora a morte de 75 pessoas e deixaram outras 107 mil desalojadas no estado. A promessa feita pelo presidente incluiu até mesmo as rodovias administradas pelo governo do Rio Grande do Sul.
“Eu sei que o estado passa por uma situação financeira difícil, sei que tem muitas estradas com problema. Quero dizer que o governo federal, através do Ministério dos Transportes, vai ajudar vocês a recuperarem as estradas estaduais”, disse Lula durante uma coletiva concedida neste domingo, depois de sobrevoar as áreas atingidas pelas enchentes. “Não haverá impedimento da burocracia para que a gente recupere a grandeza desse estado”, concluiu.
O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), que acompanhou Lula na visita ao Rio Grande do Sul, também prometeu empenho para agilizar a liberação de emendas parlamentares para ajudar no auxílio humanitário e na prevenção de outras tragédias como essa.
“A liberação das emendas parlamentares para o RS haverá de ser uma prioridade e nos cabe, a partir de amanhã, definirmos leis complementares e ordinárias para permitir que isso se faça com segurança jurídica”, afirmou Pacheco na coletiva.
O presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), convocou os líderes das bancadas para uma reunião nesta segunda-feira (6) com o objetivo de discutir medidas emergenciais para ajudar o Rio Grande do Sul a se recuperar dessa tragédia.
Mais cedo, o governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite (PSDB), voltou a manifestar preocupação com o desabastecimento iminente no estado, sobretudo após a interdição do aeroporto de Porto Alegre, o principal do estado. “Estamos acompanhando os impactos nas cadeias produtivas, porque os animais não chegam, o frigorífico foi também atingido, colapsado. Isso atinge a vida dos trabalhadores naturalmente, mas tem uma questão de abastecimento também”, afirmou.