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Justiça quebra sigilo de contratos da Petrobras com a Camargo Corrêa

Por Daniel Haidar, na VEJA.com: A Justiça Federal do Paraná determinou nesta quinta-feira a quebra do sigilo bancário da Petrobras e da Camargo Corrêa para serem investigados desvios de recursos da estatal originalmente destinados a obras da refinaria Abreu e Lima, em Pernambuco, tocadas pela empreiteira. A abertura de informações financeiras é restrita a transações […]

Por Reinaldo Azevedo Atualizado em 31 jul 2020, 03h54 - Publicado em 8 Maio 2014, 20h59
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  • Por Daniel Haidar, na VEJA.com:
    A Justiça Federal do Paraná determinou nesta quinta-feira a quebra do sigilo bancário da Petrobras e da Camargo Corrêa para serem investigados desvios de recursos da estatal originalmente destinados a obras da refinaria Abreu e Lima, em Pernambuco, tocadas pela empreiteira. A abertura de informações financeiras é restrita a transações entre as duas empresas, e inédita na história da estatal. Serão remetidos para a Polícia Federal e o Ministério Público Federal as transações feitas entre Petrobras, Camargo Corrêa e a Sanko Sider. Também serão devassados os dados das transações entre Camargo Corrêa e Sanko Sider.

    O objetivo é dimensionar os recursos desviados da refinaria Abreu e Lima. De acordo com o Ministério Público, Paulo Roberto Costa, ex-diretor de Abastecimento da Petrobras, e o doleiro Alberto Youssef receberam cerca de 7,9 milhões de reais dos cofres da estatal. Isso foi feito por transferências do consórcio CNCC, comandado pela Camargo Corrêa, para a Sanko Sider – empresa que, após os recebimentos, fez depósitos em contas da MO Consultoria, empresa de fachada comandada por Youssef.

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    A Polícia Federal e o Ministério Público Federal vão ter acesso a todas as transações bancárias feitas entre Petrobras, Camargo Corrêa e Sanko Sider no período de 1º de janeiro de 2009 a 31 de dezembro de 2013. Também vai ser feita a quebra integral do sigilo bancário de Paulo Roberto Costa, das suas filhas Arianna e Shanni Bachmann e dos genros Humberto Sampaio de Mesquita e Márcio Lewkowicz. De acordo com a Justiça Federal, os familiares podem ter sido usados para ocultação de recursos ilícitos. Essa suspeita foi reforçada pelo episódio de obstrução à Justiça, quando as filhas e os genros do ex-diretor da Petrobras esconderam papéis e arquivos que seriam apreendidos na operação Lava-Jato.

    Também foi quebrado o sigilo bancário de Márcio Bonilho e Murilo Tena Barrios, sócios da Sanko Sider, e da empresa GFD Investimentos, outra firma comandada por Youssef.

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