Por AE
São Paulo – Ana Luisa Laudisio afirma que seu irmão Roberto Laudisio Curti, de 21 anos, tinha visto válido até 2014 e “nunca ficou um dia sequer na Austrália em situação irregular”. O jovem morto pela polícia no domingo estudava na Navitas English, no subúrbio de Bondi Junction. O colégio também confirmou, pela primeira vez, que a situação do aluno sempre foi absolutamente legal.
Apesar desse esclarecimento, muitas dúvidas persistem enquanto a polícia não divulga o resultado das investigações, com base em mais filmes de câmeras de segurança e no resultado da necropsia. Por isso, a família do brasileiro informou que contratará um escritório de advocacia, para realizar uma investigação paralela.
Laudisio é suspeito de levar um pacote de biscoito de uma loja de conveniência, às 5 horas de domingo (hora local). A polícia foi avisada e, meia hora depois, iniciou a perseguição ao brasileiro na área de King�s Cross, conhecida pela vida noturna. Cercado por seis agentes, ele foi alvo de pelo menos quatro golpes de uma arma Taser (pistola de eletrochoque).
Laudisio morreu perto do prédio onde funciona o Consulado do Brasil em Sydney. Como o jornal O Estado de São Paulo revelou nesta quarta-feira, amigos e familiares afirmaram às autoridades brasileiras que a pessoa perseguida no único vídeo divulgado até agora não é o brasileiro – e ele também não seria o responsável pelo furto. Segundo os funcionários da loja roubada, o ladrão estava usando uma camiseta branca, enquanto o suspeito perseguido e morto pela polícia estava sem camisa. A polícia tem as imagens do furto, mas não divulgou. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.