Clique e Assine VEJA por R$ 9,90/mês
Continua após publicidade

Morre jovem de 19 anos queimada pelo namorado em SP

Isabela Miranda de Oliveira foi abusada sexualmente por cunhado, segundo testemunhas; namorado teria confundido estupro com traição

Por Estadão Conteúdo
Atualizado em 8 mar 2019, 17h53 - Publicado em 8 mar 2019, 15h01
  • Seguir materia Seguindo materia
  • A estudante Isabela Miranda de Oliveira, de 19 anos, que foi agredida e queimada pelo namorado, foi enterrada nesta sexta-feira, 8, no Cemitério Municipal Orlando Mollo, em Caieiras, município da Grande São Paulo. Isabela teve o corpo incendiado pelo namorado, William Felipe de Oliveira Alves, de 21 anos, durante um churrasco em Franco da Rocha, na região metropolitana de São Paulo, no domingo de Carnaval, dia 3.

    Publicidade

    Segundo relatos de testemunhas, Isabela foi abusada sexualmente pelo cunhado, de 23 anos, enquanto dormia após passar mal. O namorado teria ido até o quarto e flagrou os dois na cama. Ao ver a cena, o namorado achou que o ato era consensual, espancou Isabela e em seguida, ateou fogo no cômodo.

    Publicidade

    A estudante, que teve mais de 80% do corpo queimado, e o cunhado foram socorridos no Hospital Estadual Francisco Morato, de acordo com a Secretaria de Segurança Pública (SSP,. A jovem não resistiu aos ferimentos e morreu nesta quinta-feira, 7.

    Foi solicitada uma perícia no local do crime e duas facas foram apreendidas. O caso foi registrado como lesão corporal e tentativa de homicídio qualificado na delegacia de Franco da Rocha. Após passar por audiência de custódia, William teve a prisão decretada pela Justiça.

    Publicidade

    Feminicídio

    A Câmara aprovou no final de fevereiro o pedido da deputada Flávia Arruda (PR-DF) para a criação de uma Comissão Temporária Externa destinada ao acompanhamento dos casos de violência doméstica contra a mulher e feminicídio no País.

    Continua após a publicidade

    A deputada quer verificar como os estados estão atuando, quais são as políticas implementadas, quais os recursos destinados para esse enfrentamento e se há ou não orçamento garantido para a execução dessas políticas de forma permanente.

    Publicidade

    Em média, uma mulher é vítima de feminicídio no Estado de São Paulo a cada sessenta horas. Em 2018, 148 assassinatos foram registrados já no boletim de ocorrência como derivados de violência doméstica ou por “menosprezo ou discriminação à condição de mulher”.

    O número de mortes é 12,9% maior do que o registrado no ano anterior (131) e mais do que o dobro do que o observado em 2016 (70), embora a quantidade de homicídios dolosos tenha diminuído no estado. Os dados foram levantados pelo Estadão Dados com base em boletins de ocorrência da Secretaria de Segurança Pública (SSP).

    Publicidade
    Publicidade
    Publicidade

    Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

    Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

    Domine o fato. Confie na fonte.

    10 grandes marcas em uma única assinatura digital

    MELHOR
    OFERTA

    Digital Completo
    Digital Completo

    Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

    a partir de 9,90/mês*

    ou
    Impressa + Digital
    Impressa + Digital

    Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

    a partir de 49,90/mês

    *Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
    *Pagamento único anual de R$118,80, equivalente a 9,90/mês.

    PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
    Fechar

    Não vá embora sem ler essa matéria!
    Assista um anúncio e leia grátis
    CLIQUE AQUI.