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Preso, João de Deus ficará em cela no Núcleo de Custódia de Goiás

Médium acusado de abusos sexuais será levado para o Complexo Prisional de Aparecida de Goiânia. Advogados querem prisão domiciliar

Por Da redação
Atualizado em 16 dez 2018, 23h51 - Publicado em 16 dez 2018, 21h35
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  • O médium João de Deus vai passar a noite deste domingo, 16, em uma cela no Complexo Prisional de Aparecida de Goiânia, denominado Núcleo de Custódia. O presídio fica localizado na região metropolitana da capital de Goiás. Acusado por várias mulheres de abuso sexual, ele vai cumprir prisão preventiva, que não tem prazo para terminar.

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    O médium será levado para o local ao fim do exame de corpo de delito no Instituto Médico Legal. Antes de ser transportado para o IML, ele prestou um depoimento de mais de quatro horas na Delegacia de Investigações Criminais (Deic) de Goiânia, onde negou as acusações.

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    Os advogados do médium, Alberto Toron e Ronivan Peixoto Morais Júnior, preparam para esta segunda-feira, 17, um pedido de habeas corpus na tentativa de que ele possa cumprir prisão domiciliar.

    O líder espiritual se entregou às autoridades neste domingo, em uma estrada de terra nas proximidades de Abadiânia, cidade de Goiás onde está localizado o centro onde o guro realiza seus tratamentos. O delegado responsável pelo caso, André Fernandes, afirmou que os relatos de quinze vítimas colhidos pela polícia justificaram o pedido de prisão preventiva.

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    “O que chama mais atenção é a singularidade de comportamento, o modus operandi é comum. São diversas vitimas, que não se conhecem, e relatam uma igualdade de comportamento”, afirmou.

    João de Deus é acusado de ter abusado sexualmente de mais de trezentas mulheres que o procuraram para tratamento espiritual. As denúncias vieram de todo o país e também do exterior após o programa Conversa com Bial, da TV Globo, ter entrevistado mulheres que se disseram molestadas pelo médium.

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    Uma das vítimas que o denunciaram foi sua própria filha, Dalva Teixeira, de 49 anos. Em entrevista exclusiva a VEJA, ela relatou o calvário pessoal que enfrentou a partir dos 10 anos de idade. “Meu pai é um monstro”, contou Dalva.

    (Com Agência Brasil e Estadão Conteúdo)

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