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Itália quer recorrer à corte de Haia para extraditar Battisti

O governo italiano anunciou que está disposto a recorrer ao Tribunal de Haia, principal órgão judiciário da Organização das Nações Unidas (ONU), para conseguir a extradição do terrorista italiano Cesare Battisti. Em seu último dia como presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva recusou-se entregá-lo à Itália, onde foi condenado à prisão perpétua por […]

Por Da Redação
2 jan 2011, 09h37
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  • O governo italiano anunciou que está disposto a recorrer ao Tribunal de Haia, principal órgão judiciário da Organização das Nações Unidas (ONU), para conseguir a extradição do terrorista italiano Cesare Battisti. Em seu último dia como presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva recusou-se entregá-lo à Itália, onde foi condenado à prisão perpétua por quatro homicídios.

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    As declarações foram dadas por Franco Fratinni, ministro das Relações Exteriores da Itália, em entrevista publicada neste domingo pelo jornal Corriere della Sera. Ele também afirma que a Itália enviou uma carta à nova presidente brasileira, Dilma Rousseff, para que reconsidere a decisão anunciada por Lula sobre Battisti.

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    Na carta, a Itália pede a Dilma que revise “a decisão de seu antecessor” e considere a “sentença do Supremo Tribunal Federal (STF)” que autorizou a extradição de Battisti, condenado à prisão perpétua na Itália por quatro assassinatos cometidos na década de 1970, durante a ditadura.

    Segundo Frattini, o governo italiano está decidido a utilizar todas as vias legais para conseguir a extradição de Battisti, inclusive recorrendo ao Tribunal de Haia.

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    Após conversas com o primeiro-ministro, Silvio Berlusconi, e com o ministro da Defesa, Ignazio La Russa, Frattini decidiu pedir à Câmara dos Deputados o congelamento do acordo estratégico entre Itália e Brasil, que deveria ser ratificado em janeiro. Trata-se de um acordo de colaboração econômica, por meio do qual a Itália se comprometia a conceder ao Brasil 5 bilhões de euros (6,7 bilhões de dólares) para a compra de naves, mísseis e radares. O presidente italiano, Giorgio Napolitano, se disse “desiludido” pela decisão de Lula.

    (Com agência EFE)

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