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Intervenção no Rio coloca segurança no centro do debate eleitoral

Com escalada da violência, pré-candidatos à Presidência da República defendem medidas de combate ao crime

Por Estadão Conteúdo Atualizado em 17 fev 2018, 11h00 - Publicado em 17 fev 2018, 10h55
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  • Propostas de candidatos para segurança vão desde a criação de ministério e agência ao armamento da população (Tânia Rêgo/Agência Brasil)

    O decreto de intervenção federal no Rio de Janeiro colocou a Segurança Pública no centro do debate eleitoral. A escalada da violência, registrada por quase todos os estados brasileiros e não só no Rio, levou os pré-candidatos a defenderem medidas de combate ao crime. As propostas vão desde a criação de ministério e agência de segurança, ao aumento dos recursos e o armamento da população.

    O deputado fluminense Jair Bolsonaro (PSC), que é contra a intervenção, defende o fim do estatuto do desarmamento e a mudanças na lei de migração. Sobre a medida, declarou ao site O Antagonista: “É uma intervenção decidida dentro de um gabinete, sem discussão com as Forças Armadas. Nosso lado [militares] não está satisfeito. Estamos aqui para servir à pátria, não para servir esse bando de vagabundos”.

    O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), usa em seu discurso a taxa do homicídio do Estado, de 8,02 por 100 mil habitantes, como trunfo. É a menor entre os entes da federação. Ele propõe ainda criar uma agência nacional de inteligência, ligada diretamente ao presidente da República com foco no combate ao tráfico de armas, de drogas e lavagem de dinheiro e um ministério para área. “Tirar bandido da rua, ao contrário do que muita gente fala, dá, sim, resultado”. O tucano declarou na sexta-feira que a intervenção no Rio foi uma medida “extrema, mas necessária”.

    Presidenciável do Podemos, Álvaro Dias (PR) considerou a intervenção no Rio uma atitude “lamentável”, mas que tem que ser apoiada. “Mas que não seja uma obra de marketing, que não seja uma encenação de natureza política.” O senador disse que sua proposta para a área é a uma reforma de Estado que permita destinar recursos para o combate da violência.

    Jogo político

    O PT, o PCdoB e o PSOL acreditam que a medida é “política” e está sendo usada como uma cortina de fumaça para a reforma da Previdência. O ex-ministro da Justiça Tarso Genro, um dos formuladores petistas para a área, diz que a saída passa pela reconstrução do Pronasci, que previa, entre outras coisas, a criação das UPPs que, segundo Tarso, tiveram a finalidade desvirtuada.

    A pré-candidata do partido à Presidência, Manuela D’Ávila propõe a criação de um fundo nacional para segurança. Já o líder do MTST, Guilherme Boulos critica: “A solução para a violência não é militarizar mais. Nos preocupa muito o que vai acontecer nas comunidades”.

    O ex-governador do Ceará, Ciro Gomes (PDT), disse que a “motivação é mesquinha e politiqueira”, “mas corresponde a súplica da sociedade”. Ele elogiou ainda as Forças Armadas. Marina Silva, da Rede, afirmou que a incapacidade administrativa levou a atual situação: “A intervenção reflete a inação de sucessivos governos que negligenciaram a segurança deixando apenas para os Estados a responsabilidade”.

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