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Hopi Hari reconhece erro e deve fechar para perícia

Um Termo de Ajustamento de Conduta deverá ser assinado entre a direção do parque e o MP ainda nesta quinta-feira. Todos os brinquedos serão vistoriados

Por Da Redação
1 mar 2012, 13h37
Gabriella Yukari Nichimura, morta ao cair do brinquedo La Tour Eiffel no parque Hopi Hari, em Vinhedo
Gabriella Yukari Nichimura, morta ao cair do brinquedo La Tour Eiffel no parque Hopi Hari, em Vinhedo (VEJA)

O parque de diversões Hopi Hari reconheceu pela primeira vez, nesta quinta-feira, que Gabriella Yukari Nichimura, de 14 anos, sentou numa cadeira que deveria estar interditada. A adolescente morreu ao cair do brinquedo La Tour Eiffel, também conhecido como elevador.

“Nós já sabemos como o acidente ocorreu”, afirmou Rogério Sanches, promotor criminal de Vinhedo. “Gabriela estava sentada inadvertidamente numa cadeira que deveria estar interditada e isso foi confirmado por funcionários do parque. Agora, vamos apurar de quem é a responsabilidade”. Sanches informou que o Ministério Público está investigando todas as pessoas responsáveis pelo brinquedo, desde funcionários diretamente ligados à operação, até superiores e o gerente-geral.

A partir desta quinta-feira o Hopi Hari poderá ser fechado para que seja feita a perícia em todos os brinquedos do parque. A alternativa foi proposta pelo MP e um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) deve ser assinado com a direção do parque ainda nesta tarde. A informação foi confirmada pela promotora Ana Beatriz Vieira, que acompanha o caso.

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A decisão do MP foi tomada depois que novas evidências sobre o acidente foram divulgadas nesta quarta-feira. Fotografias tiradas minutos antes da queda mostram que a adolescente estava sentada numa cadeira localizada na ponta – e não no meio, como foi divulgado inicialmente. O assento deveria estar interditado.

De acordo com Sanches, a perícia atestou que a trava do assento da ponta, onde estava Gabriela, faz um movimento de chicote e se abre na descida. “Ela subiu segurando só no colete. Estava flutuando”, afirmou Sanches nesta quarta-feira. “Essa menina entrou numa verdadeira arma”.

Ademar Gomes, advogado da família de Gabriela, confimou que processará o Hopi Hari por dolo eventual. Silmara Nichimura, mãe de Gabriela, revelou que ninguém checou a trava de segurança do brinquedo no dia do acidente. A promotora Ana Beatriz afirmou que o local deverá ficar fechado por 10 dias, mas o prazo não foi confirmado pelo advogado do parque, Alberto Toron. O Hopi Hari abre normalmente entre sexta-feira e domingo e fecha na segunda para manutenção dos brinquedos.

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