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Gurgel diz se sentir ‘frustrado’ por não participar da análise dos recursos do mensalão

Mandato do procurador-geral da República se encerrará no próximo dia 15 de agosto, logo após o início do julgamento dos recursos dos mensaleiros

Por Laryssa Borges Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 8 ago 2013, 18h59
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  • Às vésperas de deixar o comando do Ministério Público Federal, o procurador-geral da República, Roberto Gurgel, admitiu nesta quinta-feira se sentir “frustrado” por não poder participar de todo o julgamento dos recursos do mensalão. A análise dos apelos finais dos mensaleiros começará no próximo dia 14. O mandato de Gurgel termina no dia seguinte.

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    “Frustração existe sim. Eu preferiria deixar o cargo com a decisão condenatória já sendo cumprida efetivamente”, afirmou Gurgel, que esperava que os 25 réus condenados já estivessem atrás das grades ou cumprindo penas alternativas impostas pela Corte. Mais uma vez, o procurador-geral defendeu a perda dos mandatos dos quatro deputados federais condenados no escândalo político – Valdemar Costa Neto (PR-SP), José Genoino (PT-SP), Pedro Henry (PP-MT) e João Paulo Cunha (PT-SP).

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    Apesar de a presidente Dilma Rousseff ainda não ter definido quem será seu sucessor, Gurgel afirmou que o futuro PGR saberá conduzir adequadamente os trabalhos do Ministério Público. Todos os três nomes mais votados na lista tríplice da Associação Nacional dos Procuradores da República (ANPR) – Rodrigo Janot, Ela Wiecko e Deborah Duprat – já defenderam que, caso os recursos dos mensaleiros sejam meramente protelatórios, devem ser feitos novos pedidos de prisão imediata.

    No próximo dia 13, uma sessão extraordinária do Conselho Superior do Ministério Público elegerá o novo vice-presidente, que responderá interinamente pela procuradoria-geral da República durante o julgamento do mensalão ou até que um novo procurador-geral tome posse.

    “O ideal seria que nós tivéssemos a transmissão do cargo já para o colega ou a colega que vai me substituir. Infelizmente tem demorado muito. Essa interinidade é indesejável e não faz bem à instituição”, comentou Gurgel.

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