Funk detalha massacre em Manaus e ameaça o Estado
A música, com cerca de 2 minutos e meio, se refere à facção Família do Norte, que seria a responsável pela rebelião e pelas mortes
![Ministro da Justiça, Alexandre de Moraes, em visita ao Complexo Penitenciário Anísio Jobim, em Manaus](https://veja.abril.com.br/wp-content/uploads/2017/01/massacre-em-manaus-seracc81-investigado-mp4-00_01_31_20-still001-e1483561776940.png?w=1078&h=720&crop=1)
Um funk que circula desde quarta-feira nas redes sociais detalha a rebelião que resultou na morte de 56 presos no Complexo Penitenciário Anísio Jobim (Compaj), em Manaus, no primeiro dia de 2017. A música, com cerca de 2 minutos e meio, se refere à facção Família do Norte (FDN), responsável pela rebelião e pelas mortes.
Com vários erros gramaticais, o funk dá detalhes sobre a motivação dos crimes. “Aqui é o crime organizado. Está tudo monitorado. Fechado aos aliado, representa o nosso Estado. Decretado o poder, a ordem vou te dizer. Foi batido o martelo pra ‘torar’ (matar) os PCC. O comando é um só, tá daquele jeito. Representa FDN, junto é o Comando Vermelho. Pega a visão, é a conexão”.
Em outro trecho, a violência utilizada nas mortes é lembrada. “Tomamo de assalto todo o cadeião. Quem pagou de doido, sentiu o poder da família. O bagulho foi mais doido, batemo igual galinha. Foi troca de tiros, polícia não peitou. A bala comendo solto e a Rotam recuou. Tava tudo dominado, a cadeia em nossa mão. Os preso tudo decapitado, na quadra do cadeião”.
No final, a letra diz que a força da facção do norte está apenas começando. “Vou passando outra visão para o Estado se ligar. Nossa estrutura aqui é forte e jamais vão nos derrubar. Pode anotar, escreve o que eu to falando. A força da FDN só tá começando. Então não desacredita que a guerra só começou. É a Família do Norte botando o maior terror. Nós aqui é pelo certo e não aguenta safadeza. Foi mídia no mundo todo, arrancamo várias cabeças. Um aviso eu vou dar, então fica ligado. Somos da FDN e CV lado a lado”.
![Parente de um presidiário chora em frente à entrada principal do Complexo Penitenciário Anisio Jobim em Manaus Parente de um presidiário chora em frente à entrada principal do Complexo Penitenciário Anisio Jobim em Manaus](https://veja.abril.com.br/wp-content/uploads/2017/01/brasil-rebeliao-manaus-20170103-002.jpg?quality=90&strip=info&w=920&w=636)
![Parentes de presidiáris aguardam por informações do lado de fora do Complexo Penitenciário Anísio Jobim, em Manaus(AM) - 03/01/2017 Parentes de presidiáris aguardam por informações do lado de fora do Complexo Penitenciário Anísio Jobim, em Manaus(AM) - 03/01/2017](https://veja.abril.com.br/wp-content/uploads/2017/01/brasil-rebeliao-manaus-20170103-003.jpg?quality=90&strip=info&w=920&w=636)
![Policiais patrulham a entrada principal do Complexo Penitenciário Anísio Jobim em Manaus, após rebelião no local - 03/01/2017 Policiais patrulham a entrada principal do Complexo Penitenciário Anísio Jobim em Manaus, após rebelião no local - 03/01/2017](https://veja.abril.com.br/wp-content/uploads/2017/01/brasil-rebeliao-manaus-20170103-001.jpg?quality=90&strip=info&w=920&w=636)
![Policiais patrulham área em volta do Complexo Penitenciário Anísio Jobim (Compaj), em Manaus, após rebelião que deixou dezenas de mortos e feridos, no Amazonas - 02/01/2017 Policiais patrulham área em volta do Complexo Penitenciário Anísio Jobim (Compaj), em Manaus, após rebelião que deixou dezenas de mortos e feridos, no Amazonas - 02/01/2017](https://veja.abril.com.br/wp-content/uploads/2017/01/rebeliacc83o-manaus-patrulha-policiais.jpg?quality=90&strip=info&w=920&w=636)
![Foto aérea mostra o Complexo Penitenciário Anísio Jobim, em Manaus, no Amazonas Foto aérea mostra o Complexo Penitenciário Anísio Jobim, em Manaus, no Amazonas](https://veja.abril.com.br/wp-content/uploads/2017/01/rebeliacc83o-presicc81dio-manaus-001.jpg?quality=90&strip=info&w=817&w=636)
![Parentes aguardam informações na entrada do Complexo Penitenciário Anísio Jobim, em Manaus, Amazonas - 02/01/2017 Parentes aguardam informações na entrada do Complexo Penitenciário Anísio Jobim, em Manaus, Amazonas - 02/01/2017](https://veja.abril.com.br/wp-content/uploads/2017/01/rebeliacc83o-presicc81dio-manaus-005.jpeg?quality=90&strip=info&w=920&w=636)
![Famílias de presidiários do Complexo Anísio Jobim aguardam do lado de fora por informações sobre presos que participam de rebelião, em Manaus - 02/01/2017 Famílias de presidiários do Complexo Anísio Jobim aguardam do lado de fora por informações sobre presos que participam de rebelião, em Manaus - 02/01/2017](https://veja.abril.com.br/wp-content/uploads/2017/01/rebeliacc83o-presicc81dio-manaus-003.jpg?quality=90&strip=info&w=920&w=636)
![Famílias de presidiários do Complexo Anísio Jobim aguardam do lado de fora por informações sobre presos que participam de rebelião, em Manaus - 02/01/2017 Famílias de presidiários do Complexo Anísio Jobim aguardam do lado de fora por informações sobre presos que participam de rebelião, em Manaus - 02/01/2017](https://veja.abril.com.br/wp-content/uploads/2017/01/rebeliacc83o-presicc81dio-manaus-002.jpg?quality=90&strip=info&w=920&w=636)
![Ambulâncias com feridos são escoltadas pela polícia na saída do Complexo Penitenciário Anísio Jobim, em Manaus, após rebelião que deixou dezenas de mortos e feridos Ambulâncias com feridos são escoltadas pela polícia na saída do Complexo Penitenciário Anísio Jobim, em Manaus, após rebelião que deixou dezenas de mortos e feridos](https://veja.abril.com.br/wp-content/uploads/2017/01/rebeliacc83o-presicc81dio-manaus-004.jpeg?quality=90&strip=info&w=920&w=636)
![Ambulâncias com feridos são escoltadas pela polícia na saída do Complexo Penitenciário Anísio Jobim, em Manaus, após rebelião que deixou dezenas de mortos e feridos - 02/01/2017 Ambulâncias com feridos são escoltadas pela polícia na saída do Complexo Penitenciário Anísio Jobim, em Manaus, após rebelião que deixou dezenas de mortos e feridos - 02/01/2017](https://veja.abril.com.br/wp-content/uploads/2017/01/rebeliacc83o-presicc81dio-manaus-006.jpeg?quality=90&strip=info&w=920&w=636)