A policial militar Kátia da Silva Sastre, 42 anos, ia buscar suas duas filhas, de 7 e 2 anos, na escola em Suzano, na Grande São Paulo, no sábado, 13, véspera do Dia das Mães, quando um homem armado anunciou um assalto. De folga, mas armada, reagiu e matou o assaltante. Em VEJA desta semana, ela relembra como foi o episódio e por que decidiu sacar a arma e impedir a continuidade da ação.
Leia abaixo um trecho desse depoimento, dado ao repórter Eduardo F. Filho.
“Era um dia de festa e estávamos todas felizes. Fui com a minha filha mais velha, de 7 anos, à comemoração do Dia das Mães na escola dela, em Suzano, na região metropolitana de São Paulo. À espera, na porta da escola, devia haver umas sete mães, cada uma com pelo menos um filho, e a toda hora chegava mais gente. Um pouco mais longe na rua, uma mãe estava estacionando quando o assaltante pediu a chave do carro. De onde eu estava, não dava para ver nada disso. A mãe que estava no carro não viu que o rapaz estava armado e correu até nós, como aparece no vídeo da segurança da escola que tanto circulou pela internet. “É ladrão, é ladrão”, ela disse. “Onde?”, eu perguntei. Eu estava sem visão por causa dos outros carros. As outras mães olhavam para a rua, com cara de medo. Foi quando vi o rapaz, já tirando a arma debaixo do braço. Ele foi em direção ao responsável pela segurança da escola, o único homem ali presente. Usei esse tempo para pegar a arma na minha bolsa. Contando isso agora, pode parecer que foi uma eternidade, que tive tempo para pensar em como reagir — mas não: no vídeo, foram dois segundos. O que passou pela minha cabeça na hora era que eu tinha de impedir a ocorrência.”
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