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Família de golpista já esteve envolvida em incêndio de obras milionárias

Dez anos após tragédia no mundo da arte, roubo avaliado em 720 milhões acende novo alerta no mercado de colecionadores

Por Duda Monteiro de Barros Atualizado em 10 ago 2022, 21h11 - Publicado em 10 ago 2022, 21h01
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  • Nesta quarta-feira, 10, foi revelado um esquema de golpe milionário encabeçado por Sabine Coll Boghici contra a própria mãe, uma idosa de 82 anos. Sabine contratou supostas videntes para convencer a mãe a pagar por “trabalhos espirituais”, alegando que sua filha morreria caso eles não fossem realizados. Quando a mulher começou a desconfiar da trama, depois de já ter gasto mais de R$5 milhões de reais, passou a ser ameaçada e teve seus bens extorquidos.

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    Os quadros subtraídos da idosa foram avaliados em cerca de R$720 milhões de reais e faziam parte do acervo de um dos maiores colecionadores de arte do Brasil, Jean Boghici, pai de Sabine e ex-marido da vítima, que morreu aos 87 anos em 2015.

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    Não foi a primeira vez que a família Boghici se envolveu em uma polêmica relacionada à coleção de importantes obras. Em 2012, um incêndio na cobertura do marchand em Copacabana, zona sul do Rio, transformou em cinzas a obra “Samba” (1925), de Emiliano Di Cavalcanti (1897 – 1976), avaliada em R$50 milhões de reais. O fogo também destruiu Floresta Tropical” (1938), de Alberto Guignard (1896 – 1962).

    A tragédia colocou na mesa uma discussão sobre a vulnerabilidade das obras mantidas por colecionadores particulares. Na época, especialista alegavam que, diferentemente de museus e galerias, residências não costumam ter todos os apetrechos e cuidados necessários relacionados à parte elétrica, temperatura e limpeza, podendo levar a perdas irreparáveis.

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    O novo episódio reacende o debate. Dessa vez, questões familiares resultaram na dispersão de quadros de artistas renomados, como Tarsila do Amaral, Di Cavalcanti, Cícero Dias, Antônio Dias e Alberto Guignard. Das 16 obras roubadas, apenas três foram recuperadas até o momento. Outras foram vendidas para o Museu de Arte Latino-Americana, em Buenos Aires. De acordo com a vítima, cada tela levada vale entre R$ 150 mil e R$ 300 milhões.

     

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