Especialista suspeita de sobrecarga no ar-condicionado de contêiner
Segundo ele, aparelho teria de ficar ligado muito tempo para refrigerar alojamento
Para o especialista em gerenciamento de riscos Gustavo Cunha Mello, uma sobrecarga no aparelho de ar-condicionado instalado em quarto do Centro de Treinamento do Flamengo, o Ninho do Urubu, pode ter contribuído para o incêndio ocorrido na manhã nesta sexta, 8, que causou dez mortes. A pedido de VEJA, ele analisou o vídeo postado no Twitter pelo atacante Weverton Sousa, de 16 anos, que mostra um grupo de jogadores da base do clube fazendo uma comemoração dentro do contêiner que servia de alojamento para integrantes do grupo.
Ele frisou que contêineres acumulam muito calor ao longo do dia e que o ar-condicionado visto nas imagens – pequeno, de baixa potência – teria de ficar ligado durante muito tempo para conseguir refrigerar o ambiente que servia de quarto para até seis atletas – o vídeo mostra que lá havia três beliches.
“Para atingir a temperatura ideal, o aparelho teria de ficar na potência máxima durante muitas horas, sem que fosse desarmado o mecanismo de refrigeração, o que aumenta o risco de acidentes”, explicou Mello. Segundo ele, as imagens indicam a existência no local de uma extensão elétrica, um “puxadinho” ligado a alguma tomada.
Na avaliação de Mello, os rapazes devem ter morrido dormindo, intoxicados pela fumaça causada pelo fogo.
Vejam como era nossa alegria no alojamento 😭😭❤️ pic.twitter.com/c0g1bdEgID
— Weverton Sousa (@wevert9n) February 8, 2019
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