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Entre vaias, selfies e garis, o carnaval de Doria no Anhembi

O prefeito de São Paulo entrou na avenida no Anhembi para varrer a via antes da entrada da escola Mocidade Alegre

Por Eduardo Gonçalves Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 25 fev 2017, 07h32 - Publicado em 25 fev 2017, 00h29

Sem o uniforme de gari, o prefeito de São Paulo, João Doria, entrou nesta sexta-feira na passarela do Anhembi para varrer a via antes da entrada da escola de samba Mocidade Alegre, a segunda a desfilar. De camisa aberta e jeans agarrado, o prefeito pegou a vassoura de um gari, espanou o chão e levantou-a para a arquibancada.

Num primeiro momento, o público o ovacionou em peso. Depois, parte da plateia começou a puxar uma vaia que abafou os aplaudos. “Hei, Doria, vai tomar no c…”, gritaram. Diante dos xingamentos, ele se apressou para voltar ao camarote da prefeitura, onde não conseguiu ficar um minuto sem ser assediado por algum admirador. “Nossa. Ele está pior que o Luan Santana”, disse uma mulher que ficou um tempo na fila para conseguir tirar uma foto com o prefeito.

Celebridade

Os cumprimentos e pedidos de fotos eram tantos que os seguranças, num certo momento, tiveram que colocar grades para separa-lo do público. Como se estivesse em plena campanha eleitoral, Doria fez questão de cumprimentar a todo mundo que via pela frente, desde crianças de colo e convidados do camarote vizinho aos seguranças e motoristas dos veículos que lavavam a avenida.

Além de varrer a passarela, o prefeito também teve o seu momento vendedor, quando entrou no quadrado da cerveja e por alguns minutos passou a servir o público. Ele mesmo não bebeu nem comeu nada das 22h às 2 horas da madrugada. O prefeito foi embora antes do desfile da escola Acadêmicos do Tucuruvi, que fez uma homenagem ao grafite em sua apresentação.

Sobre as vaias, Doria comentou que “os aplausos foram maiores”. Rodeado de assessores e secretários, ele estava desacompanhado da família. “A Bia (Doria) ficou em casa com os filhos”, explicou ele. 

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O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, que também foi ao camarote da prefeitura, ficou num canto com a mulher e o neto no colo, que estava vestido de Capitão América. Diferente de Doria, a tietagem com o governador se resumiu basicamente ao cumprimento de alguns secretários e políticos.

Samba no pé?

Quando conseguiu chegar na grade que margeia a avenida, Doria chegou a arriscar um requebrado. Não tenho o samba no pé, admitiu ele. “Para mim seria um alto risco”.

Ao site de VEJA, o prefeito disse preferir o carnaval de rua do que o de passarela. Perguntado se já deu uma passada em algum bloquinho, respondeu que vai em um neste sábado na Vila Madalena.

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