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Entidade: Ibama foi recebido a tiros em operação que deixou um morto

Associação lamentou a morte em Roraima, mas criticou a suposta atuação de políticos locais em ações de desmatamento

Por Da Redação Atualizado em 1 fev 2020, 20h29 - Publicado em 1 fev 2020, 19h11
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  • Na região que abriga a tríplice fronteira entre Tapajós, Carajás e o chamado Pará remanescente, a exploração da madeira é uma das principais fontes de renda. Na fotografia, uma serraria funciona a todo vapor em Anapu, a cerca de 600 quilômetros de Belém. As toras de madeira foram cortadas com a autorização do Ibama, mas muitas pessoas continuam destruindo a floresta clandestinamente
     (Fernando Cavalcanti/VEJA)

    Agentes do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), por meio da Associação dos Servidores Ambientais Federais (Ascema), afirmaram neste sábado, 1, que foram recebidos a tiros nesta sexta durante uma operação que fiscalizava desmatamento ilegal em Rorainópolis (RR). De acordo com a entidade, agentes do Ibama, desarmados, se defenderam “para cessar a agressão”. Francisco Viana da Conceição, de 52 anos, que atuava cortando madeira na região, foi baleado e morreu.

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    A morte de Francisco levou moradores e madeireiros a cercarem o hotel onde fiscais do Ibama estavam hospedados. A Polícia Militar teve de intervir e escoltar os funcionários do Ibama.

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    Em nota divulgada neste sábado, a Ascema lamentou a morte, mas criticou a suposta atuação de políticos locais em ações de desmatamento. A associação também atacou o governo federal por não dar voz a práticas de preservação do meio ambiente.

    “Em virtude das atuais políticas públicas para a região, apoiadas pelo discurso do governo federal contra as instituições que têm o dever constitucional de preservar o meio ambiente, aliadas à incitação por políticos locais ao cometimento de crimes ambientais, há um crescente acirramento da tensão em toda a região, aumentando a agressividade dos conflitos”, disse.

    “Embora o combate a tais crimes [desmatamento], em especial na defesa da região amazônica, seja de vital importância para o Brasil e para o mundo, não desejamos que a Amazônia se transforme numa zona de guerra”, completou a Ascema.

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