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Ensino médio: 40% da carga horária pode ser a distância

Segundo a 'Folha de S.Paulo', resolução que atualiza carga horária está em debate no Conselho Nacional de Educação

Por Da redação
Atualizado em 20 mar 2018, 11h42 - Publicado em 20 mar 2018, 11h27
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  • O governo federal quer liberar até 40% da carga horária total do ensino médio para ser realizado a distância. Segundo a Folha de S.Paulo, uma resolução que atualiza as Diretrizes Curriculares Nacionais do Ensino Médio, a partir da reforma do ensino médio, aprovada em 2017, prevê essa regulamentação da carga horária. Para alunos do programa Educação de Jovens e Adultos (EJA), o antigo supletivo, a proposta é permitir que 100% do curso seja fora da escola

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    Pela nova regra, qualquer conteúdo do currículo poderá ser ensinado a distância. Os alunos teriam até dois dias de aulas longe da escola. Segundo o jornal, Eduardo Deschamps, Conselho Nacional de Educação (CNE), e Rafael Lucchesi, diretor do Senai e relator da proposta, apresentaram a minuta das novas diretrizes curriculares ao CNE. Embora não haja prazo para finalização
    do processo, a previsão é de que ocorra neste semestre.

    Novo currículo
    No novo currículo do ensino médio, o percurso de matérias não será igual para todos, como hoje. Cada aluno poderá selecionar parte das disciplinas conforme seu gosto e aptidão. Antecipando-se à reforma, colégios como Bandeirantes, Santa Cruz e Móbile, todos na lista dos mais bem cotados de São Paulo e em acirrada competição para manter-se no topo, já estão adaptando a grade, ainda engessada pelo enciclopédico currículo em vigor. Vão adicionar pílulas do que será a escola com a reforma, de viés mais prático nas aulas de ciências, por exemplo, com o uso de equipamentos de ponta.

    Evasão
    A evasão dos brasileiros no ensino médio chegou a 11,2% entre 2014 e 2015, segundo um levantamento inédito divulgado no ano passado pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) a partir de dados obtidos do Censo Escolar. Ainda de acordo com o mapeamento, Pará é o estado com mais alunos deixando a escola em todas as etapas de ensino, com 16% de desistência. A menor taxa de evasão é no Paraná e em Roraima, com 9% cada.

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