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Empresário anônimo usa militares para distribuir flores em favela

Segundo o coronel Carlos Cinelli, porta-voz, a ação aproveita a intervenção federal para celebrar o Dia da Mulher na comunidade

Por Da Redação Atualizado em 13 mar 2018, 11h53 - Publicado em 8 mar 2018, 15h45

Durante operação na comunidade da Vila Kennedy, na Zona Oeste do Rio de Janeiro, os militares distribuíram hoje (8) mil rosas às mulheres da região. As flores foram doadas por um empresário, que pediu anonimato, num gesto de apoio ao processo de intervenção federal no Rio.

Segundo o porta-voz do comando conjunto, coronel Carlos Cinelli, a ação aproveita a presença de militares na intervenção federal para celebrar o Dia da Mulher na comunidade, “em um gesto que expressa o desejo de paz e estende a mão em acolhimento e proteção”.

“A vida precisa seguir e hoje é um dia de celebrar e agradecer. As mulheres chefiam mais de 50% dos lares brasileiros e nas comunidades esse papel é ainda mais relevante na educação e transmissão de valores aos filhos, de modo a prevenir sua cooptação pelas facções criminosas”.

O coronel ressaltou que as mulheres fazem parte das Forças Armadas e atuam, principalmente, em áreas de apoio como médicas, veterinárias e bacharéis em direito, mas que também vão para o trabalho de campo. Na intervenção, elas estão lotadas, em sua maioria, no Centro Integrado de Comando e Controle (CICC).

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‘Fichamento’

No último dia 23 de fevereiro, uma semana após o decreto de intervenção federal, causou polêmica a ação adotada por militares para fichar os moradores da comunidade. A Defensoria e a Ordem dos Advogados do Brasil no RJ criticaram o procedimento, que consiste em fotografar os moradores com seus documentos de identidade sob o argumento de checagem de antecedentes criminais. Segundo as Forças Armadas, a iniciativa é legal e rotineira.

Na comunidade do Acari, os moradores também se queixam da abordagem. Segundo a estudante Buba Aguiar, do Coletivo Fala Akari, policiais vêm abordando indiscriminadamente moradores e requerendo RGs. “Eles falam que ‘é o procedimento'”, conta. “A polícia pode ‘sarquear’ (averiguar antecedentes criminais) num equipamento que tem na viatura. Se esse sistema está falhando, a população não tem nada com isso.”

(com Estadão Conteúdo e Reuters)

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