Black Friday: Revista em casa a partir de 8,90/semana
Continua após publicidade

Empresa grega nega haver evidências de que seu navio vazou óleo no Brasil

Por meio de comunicado, Delta Tankers afirma que ainda não teve contato com autoridades brasileiras

Por AFP 2 nov 2019, 16h35

A empresa grega Delta Tankers Ltd, dona do navio petroleiro Bouboulina, “principal suspeito”, segundo autoridades brasileiras, pelo vazamento de petróleo no Nordeste do país, negou neste sábado estar envolvida no caso. O navio, que fazia o trajeto da Venezuela à Malásia, “chegou a seu destino sem problemas e descarregou toda a carga sem perdas”, afirma um comunicado da empresa.

“Não há evidências de que o navio parou, realizou qualquer tipo de operação STS (de navio para navio), sofreu algum vazamento, ou desviou-se de sua rota, em seu caminho da Venezuela para Melaka, na Malásia”, diz a nota. A Delta Tankers sustenta que o Bouboulina saiu da Venezuela em 19 de julho e “foi diretamente, sem parar em nenhum outro lugar, para Melaka, na Malásia, onde descarregou sua carga total sem perdas”.

A companhia de navegação, com sede em Atenas, disse ter realizado “uma investigação completa do material das câmeras e sensores que todos os nossos navios carregam como parte de nossa política de segurança e respeito ao meio ambiente” e que estava “pronta para entregar os documentos de seu estudo às autoridades brasileiras, que ainda não entraram em contato”.

Na manhã desta sexta-feira, 1º, foram cumpridos dois mandados de busca e apreensão no Rio de Janeiro, expedidos pela 14ª Vara Federal Criminal de Natal, em sedes de representantes e contatos da empresa grega no Brasil. Foram solicitadas diligências para a obtenção de dados adicionais sobre a embarcação e sua tripulação.

“Há fortes indícios de que a empresa, o comandante e tripulação do navio deixaram de comunicar às autoridades competentes acerca do vazamento/lançamento de petróleo cru no Oceano Atlântico”, afirmam os procuradores da República no Rio Grande do Norte Cibele Benevides e Victor Mariz. Por isso, pediram os mandados de busca e apreensão.

Continua após a publicidade

A primeira mancha de óleo foi identificada em 29 de julho, a cerca de 700 km do litoral da Paraíba, enquanto os primeiros rastros de petróleo chegaram em terra no dia 30 de agosto. Desde então, sua origem é um mistério.

Neste sábado, foram localizados pequenos fragmentos de óleo nas águas do Parque Marinho Nacional de Abrolhos, santuário de baleias jubarte e de biodiversidade localizado a cerca de 60 quilômetros da costa do país.

O Ministério da Defesa, a Marinha e a Polícia Federal brasileiros explicaram, em declaração conjunta, que identificaram graças a dados de satélite o navio de bandeira grega que estava transportando petróleo bruto de um terminal de petróleo na Venezuela e se dirigia para a África do Sul.

Autoridades brasileiras ainda tentam determinar se o derramamento foi “acidental ou intencional”, e pediram “a cooperação internacional através da Interpol”, segundo a Polícia Federal.

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Semana Black Friday

A melhor notícia da Black Friday

BLACK
FRIDAY

MELHOR
OFERTA

Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

Apenas 5,99/mês*

ou
BLACK
FRIDAY
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba 4 Revistas no mês e tenha toda semana uma nova edição na sua casa (a partir de R$ 8,90 por revista)

a partir de 35,60/mês

ou

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$71,88, equivalente a 5,99/mês.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.