O Ceará, que vive uma crise de segurança pública, viveu mais uma noite de terror. Segundo a GloboNews, membros de facções criminosas detonaram explosivos em uma ponte da BR-116 na Grande Fortaleza e incendiaram veículos em duas cidades.
O objetivo dessa onda de crimes é fazer o governo cearense desistir de medidas que tornam mais rigorosa a fiscalização nas penitenciárias.
Ainda não há informações sobre os dano causados à ponte sobre o Rio Choró, na cidade de Chorozinho. A ponte foi interditada para o tráfego de veículos ela Polícia Rodoviária Federal (PRF).
No sábado, o presidente Jair Bolsonaro defendeu endurecer a legislação penal contra ataques como estes que vêm acontecendo no Ceará. Incêndios, explosões e depredação de bens deveriam ser classificando como terrorismo, segundo o presidente.
“Ao criminoso não interessa o partido desse ou daquele governador. Hoje ele age no Ceará, amanhã em SP, RS ou GO. Suas ações, como incendiar, explodir, … bens públicos ou privados, devem ser tipificados como TERRORISMO. O PLS 272/2016 do Sen. Lasier Martins é louvável”, escreveu o presidente no Twitter.
O PLS 272 amplia os casos e condutas tipificadas na Lei Antiterrorismo. Para representantes de movimentos sociais, as mudanças tornam a classificação imprecisa e podem permitir a criminalização de movimentos sociais e de manifestações públicas.
Desde 2 de janeiro, o Ceará vive uma onda de ataques comandada por facções criminosas. Na madrugada deste sábado 12, criminosos explodiram uma torre de transmissão de energia na cidade de Maracanaú, região metropolitana de Fortaleza. A queda da torre provocou cortes de energia na região. Também neste sábado, uma explosão atingiu o pátio de uma concessionária de veículos em Fortaleza, por volta das 5 horas da manhã, deixando alguns veículos danificados.