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Em debate, Pezão é questionado por favorecimento a sócio de líderes do PMDB

Líder nas pesquisas eleitorais, governador que deseja a reeleição voltou a ser alvo dos adversários

Por Daniel Haidar, do Rio de Janeiro
27 set 2014, 08h21

Líder isolado nas pesquisas de intenção de voto, o governador Luiz Fernando Pezão (PMDB), candidato à reeleição, foi mais uma vez o principal alvo dos postulantes ao governo do Rio de Janeiro, no debate realizado pela TV Record, na noite desta sexta-feira. Desta vez, Pezão foi atacado pelas contratações feitas pela administração estadual de empresas cujos acionistas também são sócios dos principais líderes do PMDB fluminense, como revelou reportagem do site de VEJA. “É um escândalo o presidente da Assembleia Legislativa (Paulo Melo) estar envolvido com empreiteiros”, criticou o senador Marcelo Crivella (PRB). “Isso tudo traz um conflito de interesse terrível”, acrescentou.

RJ: Governo beneficia empresas de sócio de líderes do PMDB

O senador Lindbergh Farias (PT) também atacou Pezão pelo fato de empresas do empresário Mario Peixoto terem faturado 511 milhões de reais em contratos com o governo de Sérgio Cabral e Pezão. Como mostrou VEJA, Peixoto é sócio do presidente da Assembleia Legislativa do estado do Rio de Janeiro, Paulo Melo (PMDB), e do presidente do PMDB fluminense, Jorge Picciani.

Empresário ligado a caciques do PMDB acumula R$ 480 milhões em contratos com o governo estadual

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O deputado federal Anthony Garotinho (PR), ex-governador do Rio de Janeiro, também recebeu, em menor intensidade do que Pezão, ataques de Crivella, Lindbergh e Tarcísio Motta (PSOL). “Queria que você me ajudasse a livrar o Rio de um segundo turno entre Pezão e Garotinho”, apelou Lindbergh, estacionado em quarto lugar nas pesquisas. Garotinho rebateu: “Lamento a falta de memória. Quem estava por trás do meu governo era o PT. Fui eleito com Benedita (da Silva) como vice”.

Mas, a uma semana da eleição, o repertório dos candidatos parece esgotado. Como aconteceu em todos os principais debates até agora, ocorreram raros momentos de apresentação de propostas. E, de forma inesperada, houve muito desperdício de tempo. Em diversos momentos, os candidatos encerraram as respostas antes do cronômetro zerar e, mesmo advertidos pelo moderador de que sobravam segundos, preferiam passar a palavra ao adversário. Nas considerações finais, Crivella desistiu de falar quando faltavam 15 segundos do seu tempo de manifestação.

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