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Doria troca primeiro nome do secretariado: Soninha Francine

'Vamos colocar um pouco mais de força nessa gestão administrativa', diz ele em vídeo ao lado da vereadora

Por Da redação
Atualizado em 18 abr 2017, 12h01 - Publicado em 17 abr 2017, 20h50
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  • O prefeito de São Paulo, João Doria (PSDB), anunciou nesta segunda-feira a primeira troca do seu secretariado: Soninha Francine deixa o comando da Secretaria Municipal da Assistência Social e vai para o Conselho de Gestão da Secretaria de Desenvolvimento e Assistência Social. A medida, segundo diz Doria em vídeo gravado ao lado da vereadora, é para “colocar um pouco mais de força na gestão administrativa”. Soninha será substituída pelo secretário-adjunto, Filipe Sabará.

    “Olá, pessoal, estou aqui ao lado da Sônia, a Soninha Francine, pessoa por quem eu tenho enorme respeito e admiração. Hoje, tivemos uma boa conversa, uma conversa produtiva, altiva, elevada e de muitos sentimentos, e chegamos a uma conclusão, ambos: a Sônia volta para o Legislativo, ou seja, para a Câmara Municipal, ela foi eleita vereadora, você sabe disso, e fará parte do Conselho de Gestão da Secretaria de Desenvolvimento e Assistência Social. São sete conselheiros, e ela passa a fazer parte como uma dessas pessoas que vai atuar permanentemente na co-gestão da Secretaria de Assistência e Desenvolvimento Social”, diz Doria, no início do vídeo.

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    “Por que tomamos essa decisão conjuntamente? Eu continuo tendo as mesmas referências dos valores que me fizeram admirar, me fizeram fazer o convite a Sônia: humana, dedicada, acolhedora, de bom sentimento, todas as características com que eu não tive nenhuma decepção, e ela continua sendo a mesma Soninha que eu sempre gostei. Nesta secretaria, além de todos esses valores que estão preservados, nós vamos colocar um pouco mais de força nessa gestão administrativa”, continua Doria, antes de passar a vez para Soninha Francine (PPS) falar.

    Quando tem a oportunidade de se pronunciar, ela percebe que não chegou a completar quatro meses como secretária. “Foram 110 dias”, reconhece Doria. Nesse período, Soninha foi coberta pelo suplente Rodrigo Gomes (PHS) na Câmara dos Vereadores. A reportagem de VEJA procurou Soninha em seu celular, mas não conseguiu localizá-la.

    Histórico: a Lei Soninha

    Soninha vinha passando por um processo de desgaste desde o começo da gestão. Ela acabou batizando uma regra do prefeito, não implementada na prática, que previa cobrança de multa de 200 reais para secretários que se atrasassem para reuniões: a Lei Soninha. O apelido se deu porque ela se atrasou na primeira ação da campanha Cidade Linda, tocada pelo prefeito.

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    Ao longo dos quatro meses de governo, ela viu os principais projetos pensados para sua pasta, o Trabalho Novo e os Espaços Vida, serem transferidos para a execução de seu secretário adjunto, Felipe Sabará — que deve assumir já a partir desta terça-feira.

    A diferença de ritmos entre Soninha e Doria era alvo de comentários entre o restante do secretariado de Doria e mesmo entre dirigentes das empresas de fornecimento de serviços públicos que participam das reuniões do Cidade Linda.

    (Com Estadão Conteúdo)

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