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Dirigentes do mundo todo dão último adeus a Vaclav Havel

Os sinos dobraram nesta sexta-feira para despedir o ex-presidente tcheco e líder da Revolução de Veludo contra o regime comunista, Vaclav Havel, falecido no domingo passado aos 75 anos, cujo funeral foi assistido por muitos chefes de Estado e personalidades do mundo inteiro. Entre os presentes à cerimônia estavam a secretária de Estado americana Hillary […]

Por Por Jan Flemr
23 dez 2011, 14h47
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  • Os sinos dobraram nesta sexta-feira para despedir o ex-presidente tcheco e líder da Revolução de Veludo contra o regime comunista, Vaclav Havel, falecido no domingo passado aos 75 anos, cujo funeral foi assistido por muitos chefes de Estado e personalidades do mundo inteiro.

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    Entre os presentes à cerimônia estavam a secretária de Estado americana Hillary Clinton, ao lado do marido, o ex-presidente dos Estados Unidos Bill Clinton, além do presidente francês, Nicolas Sarkozy, e do premier britânico, David Cameron.

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    O país inteiro parou quando os presentes ao funeral fizeram um minuto de silêncio, que marcou o início da cerimônia, celebrada na Catedral de San Vito de Praga, onde tradicionalmente eram coroados os reis tchecos.

    O cardeal Giovanni Coppa leu uma carta escrita pelo papa Bento XVI, na qual o pontífice lembrou “a forma valente como Havel defendeu os direitos humanos em uma época em que eram rejeitados sistematicamente”.

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    “Quero prestar homenagem à sua liderança visionária que permitiu forjar uma nova realidade política após a queda do regime” comunista, reforçou o Papa.

    O presidente francês descreveu Havel como um “gigante” e destacou que ele “fez com que o leste europeu se voltasse para a democracia”, defendendo sempre “a reunificação do continente”.

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    O presidente tcheco, Vaclav Klaus, o ministro das Relações Exteriores Karel Schwarzenberg e a ex-chefe da diplomacia americana Madeleine Albright, nascida na República Tcheca, conversaram durante a cerimônia.

    Havel foi presidente da Tchecoslováquia de 1989 a 1992 e posteriormente governou a República Tcheca de 1993 a 2003, quando a federação se dividiu em dois estados.

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    Milhares de pessoas, a maioria usando fitas com as cores da bandeira tcheca – vermelho, branco e azul – junto com um laço preto em sinal de luto, se reuniram no centro histórico de Praga para acompanhar a missa em telões situados nas imediações da catedral.

    “É como a perda de alguém muito próximo”, explicou Alena Bartonova, que viajou ao lado do marido e seu filho de seis anos de Karlovy Vary, cidade situada a 120 km da capital tcheca, para levar um buquê de flores vermelhas.

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    “Talvez as pessoas pensarão finalmente em Havel como um filósofo, não só como político. Até agora não tem sido possível”, declarou à AFP Jan Zufnicek, jovem de 38 anos que acompanhou o funeral perto da catedral ao lado de um amigo, os dois vestidos de preto.

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    Milhares de cidadãos foram ao castelo de Vladislav, em Praga, onde foi instalada a capela ardente para pestar a última homenagem a Havel, até que as autoridades fecharam suas portas na noite de quinta-feira.

    A vizinha Eslováquia declarou esta sexta-feira dia de luto nacional, com as bandeiras hasteadas a meio mastro.

    Está previsto para hoje um show de rock em homenagem ao ex-presidente, grande fã deste gênero musical, no Palácio de Lucerna, edifício do século passado, construído por seu avô.

    O corpo de Havel será cremado esta tarde no cemitério de Praga Strasnice e no domingo suas cinzas serão levadas ao cemitério de Praga Vinohrady, onde descansam os restos de outros familiares.

    A cidade polonesa de Gdansk (norte) prestou uma homenagem particular ao ex-presidente tcheco, inaugurando uma avenida com seu nome.

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    “Quando alguém assim se vai, é normal que Gdansk, cidade da liberdade e símbolo das transformações democráticas na Europa do leste e central, preste homenagem a Vaclav Havel”, afirmou o prefeito da cidade, Pawel Adamowicz, citado pela agência PAP.

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