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Deputada estadual do Rio é alvo de operação por ligação com milícia

Por determinação do TJRJ, Lucinha (PSD) foi afastada da Assembleia e é alvo de investigação da Polícia Federal e do Ministério Público do estado

Por Lucas Mathias Atualizado em 18 dez 2023, 13h52 - Publicado em 18 dez 2023, 12h45

O Tribunal de Justiça do Rio determinou o afastamento da deputada estadual Lúcia Helena de Amaral Pinto, a Lucinha (PSD). A parlamentar é investigada por ligação com uma das mais poderosas milícias da capital carioca, localizada na Zona Oeste e conhecida como “Bonde do Zinho”. Na Assembleia desde 2011, ela também é investigada em operação deflagrada nesta segunda-feira, 18, pela Polícia Federal e pela Procuradoria-Geral de Justiça. 

A atuação do Ministério Público do Rio investiga a participação e a articulação política da parlamentar em benefício desse grupo de milicianos, como um “braço político” do crime organizado. A informação foi publicada inicialmente pelo g1, e confirmada por VEJA com fontes do MPRJ. A ação é conduzida pela Procuradoria-Geral de Justiça já que a deputada tem foro, e leva o nome de “Operação Batismo pelo apelido dado a Lucinha por lideranças desse grupo: “Madrinha”. 

A iniciativa é desdobramento de outra operação conduzida pelo Grupo Atuação Especializada no Combate ao Crime Organizado (Gaeco) junto à PF, no ano passado, que já buscava desarticular a milícia de Luís Antônio da Silva Braga, o Zinho. 

Ao todo, foram expedidos oito mandados de busca e apreensão nos bairros de Campo de Grande, Santa Cruz e Inhoaíba, todos na Zona Oeste, assim como no gabinete da parlamentar na Alerj. As investigações apontam atuação não só de Lucinha, mas de sua assessora na articulação com órgãos públicos em nome do interesse dos milicianos. Segundo parlamentares, a investigação foi motivo de surpresa para colegas da deputada. Neste momento, agentes vasculham seu gabinete na Assembleia. 

Presidente da Casa, o deputado estadual Rodrigo Bacellar (PL) disse desejar “que a deputada consiga esclarecer no seu juízo probatório a inocência dela”. “Acho que a ampla defesa, o contraditório, tem que prevalecer sempre. A acusação é muito séria, porque a gente está num combate muito forte com a segurança pública, que está caótica no Rio. A gente está tentando melhorar em esforços conjuntos, não só a Assembleia Legislativa, como também o governador do estado”, afirmou, em entrevista ao RJTV, da TV Globo.

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