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Defesa de Vorcaro, do Banco Master, nega existência de fraude de R$ 12 bilhões

Advogados que representam o banqueiro afirmam que carteiras de crédito foram registradas na B3 e que liquidação do banco é 'injusta'

Por Isabella Alonso Panho Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 22 nov 2025, 20h17

Os advogados que defendem o proprietário do Banco Master, Daniel Vorcaro, emitiriam uma nota à imprensa neste sábado, 22, negando a existência da fraude de R$ 12 bilhões de reais que levou o banqueiro à prisão no último dia 17. A defesa argumenta que a liquidação da instituição, assim como as outras medidas tomadas no caso, são “injustas”. A Justiça manteve o empresário detido enquanto as investigações continuarem caminhando.

Na noite da segunda passada, Vorcaro foi preso pela Polícia Federal no aeroporto de Guarulhos, enquanto tentava embarcar, em uma aeronave particular, rumo a Abu Dhabi. A movimentação se deu horas depois do anúncio da venda do Banco Master. No dia seguinte, terça-feira, 18, uma operação da Polícia Federal apreendeu bens do empresário e a instituição bancária fechou as portas para liquidação. Os bastidores do caso são tema da reportagem de capa de VEJA da última edição.

“Como as Cédulas de Crédito Bancário (“CCB”) já tinham sido efetivamente geradas, o Banco Master podia montar a carteira e fazer a cessão ao BRB, até porque havia uma série de garantias contratuais que protegiam ambas as partes e permitiam a substituição ou a recompra de eventuais carteiras não performadas. Todas as carteiras cedidas foram devidamente registradas na B3. Nas operações com documentação fora do padrão, o Banco Master, de boa-fé, procedeu à substituição das carteiras originadas por terceiros (vide notificação) e iniciou processo de recompra do saldo remanescente”, diz trecho da nota de três páginas da defesa do banqueiro.

Na operação da última terça, o presidente do BRB foi afastado por ordem judicial. “O BRB não ficou com os créditos originados por terceiros, mas com outras carteiras e ativos do conglomerado Master, que não são objeto da investigação”, afirma outro ponto da nota. “Assim, as carteiras objeto da investigação criminal JAMAIS foram transferidas definitivamente ao BRB, que não as detém, em razão das ações tempestivas adotadas de boa-fé pelo próprio Banco Master. Assim, não se pode afirmar que o pagamento efetuado pelo BRB esteja vinculado a essas carteiras.”

Outra questão levantada pela defesa do banqueiro é de que ele não era investigado, administrativamente, pelo Banco Central. “O fundamento das investigações contra Daniel Vorcaro até agora é, portanto, um fato inexistente. Não há nenhuma fraude de 12 bilhões de reais”, diz o documento.

“As medidas cautelares, além de injustas e desnecessárias, acabaram forçando o BC a decretar liquidação extrajudicial no Banco Master, mesmo diante do fechamento da venda do banco amplamente noticiada pela imprensa em 17 de novembro, cuja documentação foi protocolada no BC no mesmo dia. Portanto, a deflagração da Operação Compliance Zero inviabilizou solução de mercado legítima que evitaria os custos de liquidação impostos ao sistema financeiro e à sociedade e não prejudicaria a realização de qualquer investigação”, argumentam os advogados do banqueiro.

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