Defensoria entra com ação por atendimento a desabrigados de prédio em SP
Órgãos de São Paulo e da União cobram de Prefeitura, estado e União que atuem de forma 'emergencial' em relação às famílias acampadas no Largo do Paissandu
 
                As defensorias públicas do Estado de São Paulo (DP-SP) e da União (DPU) entraram com uma ação civil pública nesta segunda-feira 21 contra a União, o estado e a cidade de São Paulo para cobrar “atendimento emergencial” às famílias desabrigadas após o desabamento do edifício Wilton Paes de Almeida, no Largo do Paissandu, centro da capital paulista.
O processo tramitará na Justiça Federal de São Paulo. Em liminar, os órgãos apresentam três pedidos ao Judiciário: um imóvel adequado para abrigar as famílias provisoriamente (sugerem três, próximos e vazios); o pagamento de auxílio-moradia, caso não seja possível; que seja construída uma “estrutura digna”, até o fornecimento da habitação, para as famílias que permanecerem no Largo, “como tenda para proteção, local para armazenamento de doações recebidas e segurança dos ocupantes, local para a realização de alimentação e higiene pessoal, com disponibilização de banheiros químicos”.
De acordo com a ação, governantes das três esferas estiveram no local após o incêndio e o colapso do edifício para prometer o atendimento às famílias, mas que isso não foi cumprido. A única ação concreta, prosseguem, foi a disponibilização de vagas em albergues municipais.
“A maioria das vítimas não aceitou o alojamento em albergues, pois não haveria a possibilidade das famílias permanecerem unidas”, disse a defensora Luiza Lins Veloso, coordenadora do Núcleo de Habitação e Urbanismo da DP-SP.
As defensorias reconhecem que a prefeitura iniciou o pagamento de um auxílio, de 1.200 reais na primeira parcela e mais onze mensalidades de 400 reais, mas apontam preocupação com o risco de que essas pessoas fiquem desguarnecidas ao final do período de um ano. Para os órgãos, a cidade também deve indenizar as famílias por danos morais coletivos e danos morais sociais.
Outro lado
Em nota, a prefeitura de São Paulo afirmou que já cadastrou 149 famílias para receber o benefício e pediu que as demais compareçam à Central de Habitação, na Avenida São João, 299, para se cadastrarem. O município também se comprometeu a continuar o pagamento de 400 reais mensais após o primeiro ano e até que ocorra a solução definitivo.
Sobre os albergues, o Executivo municipal diz não poder “obrigá-las a aceitar os serviços de assistência”. Em relação às tendas, a cidade não pretende oferecê-las, para não “incentivar sua permanência em condições insalubres no largo”. Por fim, a administração do prefeito Bruno Covas (PSDB) argumenta que “grande parte das pessoas que se encontram no Largo Paissandu não é de vítimas do desabamento, mas sim de pessoas atraídas pelas doações feitas no local”.
(Com Estadão Conteúdo)
 
	 A resposta do governo Lula a Cláudio Castro sobre a guerra ao tráfico no Rio
A resposta do governo Lula a Cláudio Castro sobre a guerra ao tráfico no Rio Rio de Janeiro recebe oferta de apoio militar de governadores de direita
Rio de Janeiro recebe oferta de apoio militar de governadores de direita O que disse Memphis Depay para Oruam após operação no Rio
O que disse Memphis Depay para Oruam após operação no Rio Paulo Betti causa divergências ao falar sobre megaoperação no Rio
Paulo Betti causa divergências ao falar sobre megaoperação no Rio Lula se manifesta pela primeira vez sobre operação contra o Comando Vermelho no Rio
Lula se manifesta pela primeira vez sobre operação contra o Comando Vermelho no Rio 
 										 
 										 
 										 
 										 
 										 
 										 
 										 
 										 
 										 
 										 
 										 
 										







 ACESSO LIVRE COM VIVO FIBRA
ACESSO LIVRE COM VIVO FIBRA