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Decreto de Witzel retira estímulo à diminuição de mortes pela polícia

A diminuição de mortes em supostos confrontos com bandidos deixa de valer para cálculo de pagamento de bônus

Por Fernando Molica, do Rio de Janeiro
Atualizado em 24 set 2019, 11h16 - Publicado em 24 set 2019, 11h13
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  • O governador do Rio de Janeiro, Wilson Witzel, entrega pistolas adquiridas com recursos federais durante o período da Intervenção Federal na Segurança Pública do Estado
    O governador do Rio de Janeiro, Wilson Witzel (Fernando Frazão/Agência Brasil)

    Agora é oficial: matar menos deixou de ser um objetivo dos policiais do Rio de Janeiro. Decreto do governador Wilson Witzel (PSC) publicado nesta terça-feira, 24, retira do sistema de metas da polícia a redução de homicídios decorrentes de oposição à intervenção policial.

    Até hoje, a diminuição de mortes em confronto tinha peso positivo no cálculo que prevê pagamento de bônus para os integrantes das polícias Civil e Militar. A partir do decreto – publicado quatro dias depois da morte da menina Ágatha Vitória Félix, de 8 anos – um aumento da letalidade policial não reduzirá a premiação por desempenho paga aos servidores.

    Desde a posse de Witzel, em 1º de janeiro deste ano, até o fim de agosto, policiais do Rio declararam ter matado 1.249 pessoas em supostos conflitos, um aumento de 16,2% em relação ao mesmo período de 2018.

    No decreto, que altera normas criadas em 2009, Witzel incluiu entre os objetivos da polícia a redução dos roubos de carga. Continuam a ter efeito positivo para pagamento de bônus a diminuição de homicídios dolosos, latrocínios, lesões corporais seguidas de morte e os roubos de veículos, a transeuntes, em coletivos e de celulares.

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