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Da vida de luxo à cela rosa: o status da mãe de Henry na prisão no Rio

Ela e vereador Dr. Jairinho são investigados por homicídio duplamente qualificado e tortura do menino de quatro anos

Por Marina Lang Atualizado em 14 abr 2021, 16h10 - Publicado em 9 abr 2021, 17h56
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  • A professora Monique Medeiros, 33 anos, presa ontem por envolvimento na morte do pequeno Henry Borel, 4, foi encaminhada ao Instituto Penal Ismael Sirieiro, em Niterói, região metropolitana do Rio de Janeiro. Ela ficará isolada dos outros presos durante, ao menos, 14 dias em decorrência dos protocolos sanitários da Secretaria de Administração Penitenciária (Seap) devido à pandemia do coronavírus. Seu namorado, o vereador e médico Dr. Jairinho, 43 anos, também preso ontem, ficará isolado em Bangu 8, unidade prisional em que se encontram diversos políticos fluminenses capturados ao longo dos últimos anos.

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    A cela de Monique é cor de rosa claro e tem 6 metros quadrados. Conta com um beliche, um chuveiro, uma pia e um vaso sanitário. Não se sabe, no entanto, qual alimentação a mãe de Henry – acostumada a frequentar restaurantes requintados com o parlamentar – estaria recebendo. A Seap também não informou quais as condições em que Dr. Jairinho está acautelado, tampouco o cardápio que vai receber na unidade prisional.

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    **ATENÇÃO**NÃO REUTILIZAR ESTA IMAGEM, SUJEITO A COBRANÇA POR USO INDEVIDO**FOTO EXCLUSIVA PARA A UTILIZAÇÃO APENAS NA REVISTA VEJA**
    FIM DA LINHA - Jairinho e Monique são presos: indícios de plano de fuga – (Vitor Brugger/AM Press & Images/Folhapress; Brenno Carvalho/Agência O Globo)

    Eles negam o crime, mas são investigados por homicídio duplamente qualificado e por tortura do pequeno Henry.

    Monique chegou a tirar uma selfie na 16ª Delegacia de Polícia do Rio de Janeiro, na Barra da Tijuca, Zona Oeste do Rio, quando foi prestar depoimento, em 17 de março. Na imagem encontrada em seu telefone, ela sorri e está com as pernas sobre os bancos da unidade policial. A polícia disse que ela mentiu em suas alegações na delegacia e comprovou isso ao localizar chats com a babá de Henry, nos quais a cuidadora narrou, em tempo real, a sessão de tortura a que a criança foi submetida no dia 12 de fevereiro deste ano, quase um mês antes do assassinato da criança por espancamento.

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    Imagem capturada por investigadores no telefone de Monique Medeiros, presa ontem; ela fez selfie na delegacia
    Imagem capturada por investigadores no telefone de Monique Medeiros, presa ontem; ela fez selfie na delegacia (Polícia Civil/Reprodução)

    A polícia não sabe, ainda, qual foi a exata participação da mãe de Henry na madrugada de 8 de março, quando o menino já chegou morto e com o corpo cheio de hematomas no hospital Barra D’Or, na Zona Oeste do Rio.

    Monique não esboçou nenhuma reação ao ver o laudo da criança, que saiu na noite do mesmo dia, conforme VEJA revela em sua edição desta sexta-feira, 9. A frieza da mãe de Henry também foi registrada pelos policiais na sua prisão ontem: ela não manifestou nenhum tipo de sentimento ao ser algemada pelos policiais, tal como Dr. Jairinho.

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    Investigadores suspeitam que eles estavam planejando uma fuga – isto porque foram localizados em um terceiro endereço, na casa de uma tia de Jairinho em Bangu, na Zona Oeste. Eles estavam portando mochilas com roupas e pertences pessoais.

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